Parte 1
A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras
Há diversas posições diferentes que têm que ser tratadas quando apresentamos a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach:
Posição Judaica Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária ao Judaísmo. Estes não são persuadidos pelo Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) como "provas textuais". Eles descartam a validade destes textos como prova, e podem até considerá-los corrompidos porque supostamente não é teologia Judaica. Rejeitam os textos de prova do Tanach simplesmente baseado na suposta premissa de que o Judaísmo não intepreta tais textos desta maneira.
Posição Puramente-Bíblica de Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária à Escritura. Não são persuadidos pela demonstração que a doutrina é autenticamente judaica. Muitos destes desprezam a tradição judaica e em especial a Cabalá.
Teologia Cristã "Unicista"
Teologia Cristã Trinitariana Ortodoxa
Acabamos nos engajando em um debate em múltiplas frentes. Ao provar que o Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") ensina a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach ao "Judaísmo Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano)" conseguiremos geralmente somente provar em suas mentes que o Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) está errado. Devem ser mostrados que o ensino é autenticamente judaico.
Entretanto "os seguidores da Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) bíblica pura" interpretam de forma errada ou deturpam argumentos, usando-os como "prova" de que a doutrina da Eternidade(O Eterno se fez humano) é baseada somente em fontes extra bíblicas e não pode ser mostrada nas próprias escrituras. E frequentemente indivíduos isolados flutuam entre as duas posições, não percebendo a sua inconsistência. Ao mesmo tempo, cristãos ortodoxos trinitários, cristãos unitários e outros estão levantando suas próprias questões ao longo do caminho, o que serve apenas para deixar de lado a questões principal.
Portanto, a fim de tratar de todas as lições de uma maneira organizada este estudo será apresentado em cinco partes:
Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras
Parte 2: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é Judaica
Parte 3: A respeito das teologias do cristianismo trinitariano ortodoxo e cristianismo
unicista
Parte 4: Raízes do Primeiras do século do modelo cabalístico da Eternidade(O Eterno se fez humano)
Parte 5: Prova da Posição Nazarena Antiga Original
Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras
Mashiach como YHVH
A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é muito fácil de mostrar nas Escrituras. A maneira mais simples de mostrar sua Eternidade(O Eterno se fez humano) nas Escrituras é apontando para os exemplos onde os Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") citam passagens do Tanach ("Velho Testamento") e as aplicam ao Mashiach.
Por exemplo, em Yochanan 19:37, Zacarias 12:10 é citado:
"Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele fora executado; mas vindo a Yeshua, e vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água... isto aconteceu para que se cumprisse o Tanach: Nenhum dos Seus ossos será quebrado. (Sl. 34:21(20)) Também há outra passagem no Tanach que diz: Olharão para Mim, a quem traspassaram. (Zc. 12:10)"
Mas deixe-nos agora olhar o contexto de Zacarias 12:10:
"O peso da palavra de YHVH a respeito de Israel. O provérbio de YHVH, que estendeu adiante os céus, e colocou a fundação da terra, e deu forma ao espírito do homem dentro dele... Eu derramarei sobre a casa de David, e em cima dos habitantes de Jerusalém, o espírito de graça e de suplicas; E olhar-me-ão a quem perfuraram; E prantearão por ele, como se chora por um único filho.... (Zc. 12:1, 10)
Esse que está sendo perfurado em Yochanan 19:37 é claramente Yeshua mas esse que está sendo perfurado em Zech. 12:10 é claramente YHVH.
Vamos agora olhar a citação que está em Isaias 8:14 em Rom 9:32:
"Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço;" (Rom 9:32)
Agora, Paulo está claramente referindo-se aqui ao Mashiach, mas vamos agora olhar em Isaias 8:14 no contexto:
"YHVH das hostes, a Ele vós santificareis. Então Ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duas casas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém." (Is. 8:13-14)
Aqui é claramente YHVH que é "a pedra de tropeço".
OK, Agora vamos olhar a Filipenses 2:10-11
"para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua HaMashiach é YHVH, para glória de Seu Pai Elohim."
Aqui Paulo claramente se refere a IS. 45:1,23
"Assim diz YHVH...que diante de mim se dobrará todo joelho, e por mim jurará toda a língua."
Claramente Paulo usa passagens do Tanach que fala de YHVH como Mashiach.
Vamos ver agora Rom. 10:9, 13
Porque, se com a tua boca confessares a Yeshua como Senhor, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;.. Porque: Todo aquele que invocar o nome de YHVH será salvo.
Aqui Paulo cita claramente Joel 3:5 (2:32) mas aplica a passagem a Yeshua apesar do fato que Joel aqui claramente está falando de YHVH..
Há diversos outros exemplos: Tiago 5:7 fala claramente da vinda do Mashiach como comparado "à primeiras chuvas e as últimas" quando em Oséias 6:3 está claramente falando da vinda de YHVH. Da mesma forma, Judas 1:14 e Tes. 3;13 referem-se à vinda do Mashiach contudo citam 1 Enoque 1:9 e Zech. 14:5 que falam claramente da vinda de YHVH. Finalmente temos Mt. 22:41-46 Yeshua ele mesmo identifica-se como o "YHVH" à destra de "YHVH" no Salmos 110:1-2, 5.
Os Três Pilares
Agora em Rom. 1:19-20 nos é dito:
"Porquanto, o que de Elohim se pode conhecer, neles [humanidade] se manifesta... seus atributos invisíveis, o Seu Poder e Sua Eternidade(O Eterno se fez humano) [ ou natureza divina]... "
Então em Rom 1:26-28 é nos falado que aqueles que não percebem estas coisas podem cair nos erros da homo-sexualidade e do lesbianismo. Portanto quando na criação eram os atributos invisíveis de YHVH manifestados no homem e faziam visto claramente? A resposta está na Torá, em Gen. 1:26, 27 onde nós lemos:
Então Elohim disse, "Vamos fazer o homem a nossa imagem, de acordo com nossa semelhança... Assim Elohim criou o homem em sua própria imagem; na imagem de Elohim criou-o; macho e fêmea criou-os."
Agora seguindo o paralelismo da passagem, "nossa imagem"; " nossa semelhança" e o "macho e fêmea" parecem serem termos paralelos.
Agora existem algumas passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto masculino, paternal:
"... se Eu sou pai, onde está a Minha honra? diz o YHVH dos Exércitos..." Mal. 1:16
"...Você, é YHVH, é nosso Pai..." Is. 63:16
"...Mas agora O YHVH, Você é nosso pai..". Is. 64:7
Mas há também passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto feminino, maternal:
"Como alguém a quem consola sua Mãe, assim eu vos consolareis..." Is. 66:13
Agora YHVH como um "Pai" e ainda YHVH como uma "Mãe" são claramente dois diferentes aspectos de YHVH, eles não são a mesma coisa.
Além disso YHVH como uma alegoria de "Mãe" é também YHVH como um "consolador", que é o mesmo que a Ruach HaKodesh (Espírito Santo):
"Mas a Consoladora, a Ruach HaKodesh a quem o Pai enviará em meu nome..."
(Jn. 14:26 veja também Jn.14:16-17; 15:26; 16:7)
Agora apenas como YHVH é expressado como uma alegoria "Pai" e uma alegoria "Mãe", a combinação destes dois aspectos produz uma alegoria "filho":
"Quem ascendeu acima no céu, e desceu?
Quem recolheu o vento em seus punhos?
Quem limitou as águas em sua veste?
Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?
Qual é o Seu nome? e Qual é o nome de Seu filho, se você sabe?" (Prov. 30:4)
"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra YHVH e contra o seu Mashiach... YHVH disse a mim: "você é meu filho," este dia tem-me gerado... Beije o Filho, a fim de que não esteja irritado..." (Sl. 2:2, 7, 12)
Então agora temos uma natureza divina a qual é a "imagem de Elohim" e é "masculina e feminina" expressando YHVH para nós como um Pai, uma Mãe e um Filho.
Uma vez que o Filho é a combinação dos aspectos do Pai e da Mãe de YHVH, Ele é a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano) eterna: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano)" ( Col. 2:9)
Assim o Mashiach abrange toda a imagem de Elohim com a qual nós fomos criados:
"...Mashiach, o qual é a imagem de Elohim." (2Cor. 4:4)
"[Seu Filho] o qual é a imagem do Elohim invisível..." (Col. 1:15)
"[O Filho é] o resplendor da Sua Shechiná e a expressa imagem do Seu Ser.." (Heb. 1:3)
E dessa forma nós podemos ver todas os três aspectos da natureza Divina nas passagens como:
"Eu, sim, eu tenho falado, certamente, chamei-o, Eu trouxe-o, e farei próspero o seu caminho. Chegai-vos a mim e ouça isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que Ela era, lá Eu Sou, e agora ADONAI YHVH tem enviado a mim e Sua Ruach." (Is. 48:15-16)
Note quem fala é YHVH. Aqui nós temos:
1. YHVH é o locutor.
2. ADONAI YHVH é quem enviou o locutor.
3. "ela" i. e. "sua Ruach" ("ruach" (Espírito) é a única palavra feminina a que "ela" poderia referir).
Um outro exemplo destes três aspectos deve ser encontrado em Hebreus 9:14:
"Quanto mais o sangue do Mashiach, que pela Ruach eterna se ofereceu a si mesmo imaculado a Elohim, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Elohim vivo?"
Aqui nós temos novamente três aspectos:
1. O Mashiach (que é YHVH).
2. A Ruach (Espírito) através da qual Seu sangue é oferecido.
3. O Elohim a quem ele oferece a si mesmo.
Estes três aspectos da natureza divina são chamados no Aramaico de "K´NUMEH" (plural) " K´NUMA" (singular) como nós lemos em Yochanan 5:26
"Assim como o Pai tem vida em sua K´NUMA, assim ele deu também ao seu Filho a vida em sua K`NUMA." (Jo.5:26 do Aramaico)
K´NUMA é uma palavra Aramaica que significa "aspecto, elemento, substância, essência". Os três aspectos da Natureza divina são as três K´NUMEH mas é somente um YHVH.
Echad como uma unidade.
Isso nos traz à frase do Sh´ma:
Sh`ma israel YHVH, Eloheynu, YHVH Echad
" Ouve Ó Israel, YHVH é nosso Elohim, YHVH é um." (Deut. 6:4)
Deixe-nos examinar outras passagens na Torah para compreender como esta palavra ECHAD ("um") é usada na Torah:
"Para tanto um homem deixará seu pai e sua mãe e será juntado a sua esposa e eles serão uma (ECHAD) só carne." (Gen. 2:24)
E YHVH disse, "certamente os povos são um [ ECHAD ] e todos têm uma língua... (Gen. 11:6)
Assim está claro que a palavra ECHAD de jeito nenhum requer uma singularidade e pode referir-se a uma unidade composta. Assim Deut. 6:4 talvez faça referencia à unidade absoluta das três K'NUMEH do Pai, da Mãe (Espírito Santo Consolador) e do filho (Mashiach).
Matitiyahu / Mateus 1:16. Neste versículo, o Brit Hadasha Netzari diz o seguinte:
“ e a Ya'akov nasceu Yosef, pai de Miriyam, da qual nasceu Yeshua, que é chamado o Mashiach.”
percebe a diferença. A palavra que normalmente é traduzida como ‘ marido’ está traduzida como ‘ pai’ . Mas, por que?
O objetivo deste artigo é justamente esclarecer esta questão, que a meu ver é uma questão crucial, pois não está em jogo apenas um versículo, mas toda a credibilidade da genealogia de Yeshua.
O artigo consiste de duas partes: Primeiramente, pretendo demonstrar que se admitirmos que o BHN está correto, é o fim de toda e qualquer contradição que os chamados “ anti-missionários” poderiam tentar apontar na genealogia de Yeshua. Se o BHN está correto, então não há como negar que Yeshua é filho de David, nem há como apontar erros nos relatos dos evangelhos.
2 – A ‘ Tragédia Grega’
A fonte da tradução popular é o grego, que inegavelmente traz o termo ‘ marido’ . Contudo, é praticamente unânime entre os estudiosos que Matitiyahu / Mateus não foi escrito em grego, mas sim em uma língua semita: hebraico ou aramaico. Como o aramaico é um dialeto do hebraico, e muitas vezes era confundido com o mesmo, não há como determinar o original. De qualquer forma, os manuscritos semitas mais antigos que temos são o Sírio Antigo e a Peshitta. Não pretendo me estender muito neste assunto em particular.
A tradução grega, ao listar Mt. 1:16 como ‘ marido’ , praticamente fechou questão com relação a este assunto. Contudo, as coisas não são assim tão simples, pois a palavra traduzida normalmente como ‘ marido’ também pode ser traduzida como ‘ homem’ e ‘ pai’ . Todas as três traduções estão presentes ao longo do texto do Brit Hadasha (“ Novo” Testamento). Porém, o que pretendo demonstrar é que a palavra ‘ pai’ é a que mais faz sentido neste caso.
3 – A Genealogia de Yeshua
A genealogia de Yeshua é encontrada tanto em Matitiyahu (Mateus) quanto em Lucas. Abaixo, listaremos em dois quadros as duas genealogias, para nos ajudar a compreender o engodo.
I – A Genealogia de acordo com Matitiyahu / Mateus:
Primeira Série Segunda Série Terceira Série
Avraham Shlomo Sh'altiel
Yitz'chak Rechav'am Z'rubavel
Ya'akov Aviyah Av'ichud
Yehudah Asa Elyakim
Peretz Y'hoshafat Azur
Chetzron Y'horam Tzadok
Ram Uziyahu Ammon
Amminadav Yotam El'ichud
Nachson Achaz El'azar
Salmom Chizkiyahu Mattan
Bo'az M'nasheh Ya'akov
Oved Ammon Yosef (considerado aqui como
marido de Miriyam)
Yishai Yoshiyahu Yeshua
David Y'chanyah
II – A Genealogia de acordo com Lucas:
Primeira Série Segunda Série Terceira Série
Avraham Nathan Er
Yitz'chak Mattatah Elmadan
Ya'akov Manah Kosam
Yehudah Mal'ah Adi
Peretz Elyakim Malki
Chetzron Yonam Neri
Ram Yosef Sh'altiel
Amminadav Yehudah Z'rubavel
Nachson Shimon Reisha
Salmom Levi Yochanan
Bo'az Mattat Yodah
Oved Yoram Yosef
Yishai Eli'ezer Shim'i
David Yehoshua Matitiyahu
Machat
Nagai
Hesli
Nachum
Amotz
Matitiyahu
Yosef
Yannai
Malki
Levi
Mattat
Eli
Yosef (marido de Miriyam)
Yeshua
4 - Entendendo os Problemas da Tradução Tradicional
Quando comparamos os quadros das duas traduções, vemos logo de cara quais são os problemas da interpretação original:
Problema 1: Diferenças entre Matitiyahu e Lucas
A primeira coisa que de cara salta aos olhos é a grande disparidade que há entre um relato e outro. As diferenças são demasiadamente grandes para permitir uma conciliação, sendo o único nome coincidente o de Elyakim, e mesmo assim percebemos nitidamente pela posição da tabela que são pessoas diferentes.
Há quem atribua a genealogia de Lucas a Miriyam, porém este é um argumento fraquíssimo pois o texto em Lucas é muito claro quanto à genealogia ser de Yosef.
Problema 2: Linhagem de Shlomo (Salomão) vs. Linhagem de Nathan
Alguns tentam conciliar esta diferença valendo-se da instrução da Torah de que caso um homem venha a falecer, seu irmão deve casar-se com sua viúva a fim de garantir-lhe uma linhagem. Contudo, não temos nada nas Escrituras que indique que isto ocorreu, portanto seria na melhor das hipóteses uma especulação.
E, considerando as diferenças entre os nomes dos descendentes, não seria uma hipótese muito provável.
Problema 3: Falta um nome em Matitiyahu
Outro problema inexplicável é o seguinte: se o Yosef em questão é de fato marido de Miriyam, então temos 14-14-13 gerações em Matitiyahu (Mateus) e não 14-14-14 como o próprio Matitiyahu (Mateus) escreve.
Existem pelo menos duas tentativas de se explicar tal situação: uns dizem que este ou aquele nome contaria duas vezes, o que beira o absurdo. Outra tentativa mais sensata é a de utilizar como fonte os manuscritos hebraicos da idade média, que listam Avner entre Av’ ichud e Elyakim. Isto resolveria esta problema, contudo esbarramos em duas dificuldades:
a) não há como provar que os manuscritos da idade média são cópias do original;
b) esta solução não resolveria os problemas 1, 2 e 4
Problema 4: Semente de David
De acordo com o grego, ambas as genealogias seriam de Yosef. Desta forma, não haveria como garantir que Miriyam é filha de David. Assim, um dos pilares de nossa fé estaria comprometido, pois o Messias viria da semente de David. Existem versículos que deixam claro que Yeshua é descendente biológico de David.
Romanos 1:3 diz “ acerca de seu Filho, que nasceu da semente de David segundo a carne” . Isto deixa claro que Yeshua nasceu descendente de David segundo a carne, e não segundo adoção.
5 – Entendendo o Original
Agora que já estabelecemos quais são os grandes problemas da versão grega da genealogia de Yeshua, vamos ver o que diz o aramaico. A resposta está em Matitiyahu (Mateus) 1:16, onde no aramaico temos “ Ga’ bra” , que é um substantivo enfático que se origina da raiz “ Gabar” , que quer dizer “ ser forte, bravo, varonil, corajoso” . Para quem conhece o hebraico, é equivalente à raiz “ Gabar” .
O termo utilizado em Mt. 1:16 possui forma pronominal possessiva, que poderia ser entendido como “ o Ga’ bra dela” . Logo, temos, “ Yosef, Ga’ bra de Miriyam” .
6 – O Uso de ‘ Ga’ bra’ na Peshitta
Conforme dito na introdução, esta palavra na Peshitta aparece diversas vezes, assumindo as três formas listadas: homem, pai ou marido. Na maioria das vezes, o termo utilizado quer dizer simplesmente ‘ homem’ ?
Mas como então sabemos se a palavra acima pode ser entendida como ‘ pai’ ou ‘ marido’ ? Tudo depende do contexto. Se vemos algo do tipo ‘ Ga’ bra da Galiléia’ , certamente o termo se refere a um homem. Se vemos algo do tipo ‘ Ga’ bra de Ana’ , entenderemos como marido de Ana. Da mesma forma, o uso de ‘ Ga’ bra’ em uma genealogia, referindo-se a um pai seria algo perfeitamente plausível.
Vejamos agora os lugares onde ‘ Ga’ bra’ é utilizado na Peshitta:
I – Exemplos de ‘ Ga’ bra’ significando apenas ‘ homem’
- Mt. 7:24; Mt. 7:26; Mt. 8:9; Mt. 9:9
II – Exemplos do variante contextual significando ‘ marido’ :
- Mt. 19:5; Mt. 19:19; Mc. 10:2; 1 Co. 7:14; 2 Co.11:2; Ef. 5:23;
III – Exemplos do variante contextual significando ‘ pai’ :
- Mt. 7:8; Mt. 21:28; Mt. 22:2; e possivelmente Mt. 1:16;
7 – O Caso de Matitiyahu
Agora voltemos para Matitiyahu 1. Temos ainda mais um indício linguístico de que neste caso ‘ Ga’ bra’ seria melhor traduzido como ‘ pai’ . O motivo está em Matitiyahu (Mateus) 1:19. Repare que neste caso, é utilizado termo ‘ Ba’ la’ , que deriva da raiz ‘ Baal’ (senhor), e que é comumente traduzido como marido.
Pode-se ver exemplos de ‘ Ba’ la’ nos seguintes versículos: - Mt. 1:19; Mc. 10:12; Lc. 2:36; Jo. 4:16-18; Rom. 7:2-3; 1 Co. 7:4, 7:10, 7:13, 7:16, 7:39; Ef. 5:33; 1 Tim. 3:2; Tito 1:6; Do ponto de vista linguístico, não é raro o uso de uma repetição de termos. Portanto, repetir o termo ‘ marido de Miriyam’ no 1:16 e no 1:19 seria algo estranho, SE O TERMO FOSSE O MESMO.
Mas por que as Escrituras utilizariam duas palavras diferentes, num mesmo texto e bem próximas uma da outra, se o significado fosse o mesmo?
Outro ponto a favor de entendermos ‘ Ga’ bra’ como ‘ pai’ é justamente o fato do contexto ser genealógico.
8 – Dois “ Yosefs”
A hipótese de haverem duas pessoas chamadas Yosef não seria fato estranho entre os judeus, visto que Yosef é um nome bastante comum (basta ver a genealogia em Lucas), tendo em vista a importância do personagem bíblico que primeiro recebeu tal nome.
Além disto, o haver dois “ Yosefs” seria uma explicação linguística bastante razoável para Matitiyahu (Mateus) usar dois termos diferentes, algo que dificilmente seria feito algumas linhas abaixo se o segundo Yosef não fosse outro.
9 – Eliminando Contradições
É impressionante como um só versículo pode fazer toda a diferença. Veja como fica agora:
I – A Genealogia de Miriyam:
Primeira Série Segunda Série Terceira Série
Avraham Shlomo Sh'altiel
Yitz'chak Rechav'am Z'rubavel
Ya'akov Aviyah Av'ichud
Yehudah Asa Elyakim
Peretz Y'hoshafat Azur
Chetzron Y'horam Tzadok
Ram Uziyahu Ammon
Amminadav Yotam El'ichud
Nachson Achaz El'azar
Salmom Chizkiyahu Mattan
Bo'az M'nasheh Ya'akov
Oved Ammon Yosef (pai de Miriyam)
Yishai Yoshiyahu Miriyam
David Y'chanyah Yeshua
II – A Genealogia de Yosef:
Primeira Série Segunda Série Terceira Série
Avraham Nathan Er
Yitz'chak Mattatah Elmadan
Ya'akov Manah Kosam
Yehudah Mal'ah Adi
Peretz Elyakim Malki
Chetzron Yonam Neri
Ram Yosef Sh'altiel
Amminadav Yehudah Z'rubavel
Nachson Shimon Reisha
Salmom Levi Yochanan
Bo'az Mattat Yodah
Oved Yoram Yosef
Yishai Eli'ezer Shim'i
David Yehoshua Matitiyahu
Machat
Nagai
Hesli
Nachum
Amotz
Matitiyahu
Yosef
Yannai
Malki
Levi
Mattat
Eli
Yosef (marido de Miriyam)
Yeshua
Com isto, temos o seguinte:
a) Yeshua é descendente de David tanto de fato (Miriyam) quanto de direito (Yosef);
b) Temos realmente 14 gerações listadas na 3ª. Série de Matitiyahu (Mateus);
c) Não há contradições entre Matitiyahu (Mateus), que se refere a Miriyam, e Lucas, que se refere a Yosef;
d) Não é necessário lidar com o problema de Yosef descender de Shlomo (Salomão) e Nathan;
e) Explica-se o porquê de Matitiyahu (Mateus) usar “ duas palavras diferentes para Yosef” .
f) Não precisamos depender de hipóteses para “ resolver” os problemas acima;
10 – Refutando Argumentos Frequentes
Ao conversar com algumas pessoas a cerca desta situação, notei que alguns dos argumentos apresentados eram muito comuns. Lidaremos com alguns deles aqui:
A: Matitiyahu (Mateus) na realidade foi escrito em grego:
R: Muitos dos chamados ‘ pais da igreja’ atestaram para o fato de que Matitiyahu (Mateus) foi escrito em hebraico: Epifânio, Jerônimo, Eusébio, etc. Não pretendo aqui fazer uma extensa lista de citações, pois creio que sejam bastante conhecidas
A: Judeus muitas vezes tinham/têm dois nomes. Lucas e Matitiyahu (Mateus) usaram nomes diferentes para as mesmas pessoas:
R: Isso seria razoável para supormos algumas diferenças, mas não para uma genealogia que se segue completamente diferente desde Nathan
A: Nathan provavelmente morreu e Shlomo (Salomão), cumprindo a Torah, assumiu sua esposa (ou vice-versa):
R: Onde diz isso no Tanach? Na melhor das hipóteses, é uma especulação. Mesmo assim, o problema está na junção dos dois fatos: a diferença nos nomes das gerações e a linhagem de Shlomo vs. Linhagem de Nathan. Os dois argumentos aqui expostos seriam até bem razoáveis, se existissem isoladamente. Mas, quando combinamos estes dois fatos, ficam praticamente insustentáveis.
A: Mulheres não costumam serem contadas em genealogias:
R: Primeiramente, estamos tratando de uma mulher muito especial, em uma situação completamente especial e atípica, pois Yeshua não teve pai biológico humano. Logo, seria bastante razoável a citação de Miriyam para demonstrar que Yeshua descendia biologicamente de David.
- O nome ADONAI representa a plenitude de Malchut. É a realização na terra de todo o reinado do Eterno a partir da efirá de Guevurá.
- A maioria das vezes em que aparece na Torá, é em conexão com intercessão. Principalmente, intercessão por causa de juízo.
Exemplos: Gn. 18:32, Gn 20:4, Ex 5:22,
Ex. 34:9, Dt. 9:26, Is. 3:1, Os. 12:14
- Pode aparecer também em conexão com pedidos angustiados, pois é um reconhecimento de que o Eterno está no controle. Assim como um súdito pode peticionar seu rei, podemos peticionar a ADONAI. Exemplos: Gn. 15:2, Gn. 18:3, Ex. 4:10
- O nome ADONAI significa literalmente "Meu Senhor", porém é usado em plural majéstico. Há quem diga que originalmente o nome
era lido como ADONI, que significa.
- O nome ADONAI é associado a Metatron. Metatron era o termo usado pelos rabinos para se referir a Yeshua, antes da vinda dEle. Em alguns lugares dos Escritos Nazarenos, Yeshua é chamado de ADONI, num reconhecimento a quem Ele é: o Rei dos Reis.
"Meu Senhor", mas que com o tempo, o plural majéstico passou a ser usado.
- AGLA: Expressão usada em rituais de exorcismo antes da vinda de Yeshua - "Ata guibor L'Olam ADONAI" (Tu, ADONAI, és
poderoso para sempre).
- AMEN: O real significado da palavra - "ADONAI Melech Ne'eman" Na Prática
- Use-o para buscar o estabelecimento do Reino dEle aqui na terra
- Use-o para interceder quando alguém estiver sendo punido por causa de pecado
- Use-o para clamar pelo Rei quando estiver em momentos de angústia, reconhecendo que ADONAI é senhor da situação
- Use-o para reconhecer, em suas orações, que Yeshua é o Rei dos Reis
- Use-o em caso de exorcismo
- Nas suas orações, lembre-se do real significado de AMEN RUACH
- O Nome Ruach se refere a todo o lado feminino do Eterno (Biná, Guevurá e Hod). Origina-se, segundo a tradição judaica, em Da'at.
Da'at é a "sefirá secreta" que se origina da união entre Biná e Chochmá.
- Da'at é o conhecimento que vem direto do Eterno. Logo, a função da Ruach é revelar os segredos de YHWH (Ex. 31:3)
- A Ruach é também a fonte da vida (Gn. 1:2, Jó 33:4)
- Há três formas de acesso à Da'at/Ruach:
1 - por Tiferet (meditação sobre as obras de YHWH) - Ez. 3:12-13
2 - por Keter (imersão na Ruach) - At. 2:17, At. 8:15-17
3 - por Biná + Chochmá (estudo da Torá) - Dt. 34:9, Sl. 143:10
- "Ruach" no hebraico significa literalmente "sopro". Trata-se de uma manifestação/sopro do Poder/Vida de YHWH, e não de uma
pessoa.
Obs: A Ruach só pode ser acessada por quem observa a Torá (At. 5:32)
- A Ruach também é a fonte de toda profecia. Exemplo: Nu. 11:25, 1 Sm. 10:6
- É a Ruach que separa alguém para o serviço a YHWH: Exemplo: 1 Sm. 16:13
- As sefirot e a cura pela Ruach (At. 10:38)
- A Ruach é tida pela tradição judaica como a porta de acesso ao mundo espiritual Na Prática
- Busque plenitude na Ruach através das 3 formas de acesso - Se você precisa da vida de YHWH derramada sobre alguma área da sua vida, busque a Ruach
- Entenda que o objetivo da Ruach é testificar sobre o Reino/Torá/Yeshua
- Se deseja conhecer a YHWH, busque a Ruach
- Procure relacionar-se com o lado "Mãe" de YHWH.
Memra/Milta
- O Nome Memra (ou seu sinônimo Milta) aparece em Jo 1 e é traduzido como “O Verbo”
- Memra significa literalmente “Palavra criadora” Sobre o Verbo Divino:
1 – É uma manifestação de YHWH "No princípio era o Memra [Verbo], e o Memra [Verbo] estava com Elohim, e Elohim era este Memra [Verbo]." (Yochanan/João 1:1)
2 – A Salvação sempre foi pela fé nEle (mesmo quando sua identidade não era/é totalmente conhecida) "E Avraham confiou no Memra (Verbo) de YHWH, e Ele [YHWH] atribuiu isto a ele [Avraham] como justiça." (Targum Onkelos Bereshit / Gênesis 15:6)
"E Ya'akov fez um juramento, dizendo 'Se o Memra [Verbo] de YHWH for o meu apoio, e se me guardar no caminho que eu for, e me der pão para comer, e roupa para vestir, então eu voltarei para a casa do meu pai em paz; e então o Memra [Verbo] de YHWH será o meu Eterno." (Targum Onkelos Bereshit / Gênesis 28:20-21) "Confie no Memra [Palavra] de YHWH a todo momento, ó povo da casa de Israel! Derrame diante dEle os anseios de seu coração; diga 'Eterno é a nossa confiança para sempre.'" (Targum Tehilim 62:9)
3 - A comunicação com o Eterno é feita por meio dEle "E Avraham adorou e orou no nome do Memra [Verbo] de YHWH, e disse 'Tu és YHWH que vê, mas Tu não podes ser visto." (Targum Yerushalayim Bereshit / Gênesis 22:14) "E Hagar louvou e orou em nome do emra [Verbo] de YHWH que havia Se revelado a ela" (Targum Yerushalayim Bereshit / Gênesis 16:3)
4 - O Eterno fala por meio dEle "E o Memra de YHWH falou todas essas palavras gloriosas..."
5 - Ele é o Criador "E o Memra [Verbo] de YHWH criou o homem à sua imagem, e à imagem de YHWH, YHWH criou, macho e fêmea Ele os criou." (Targum Yonatan Bereshit / Gênesis 1:27) "E o Memra [Verbo] de YHWH disse a Moshe: 'Eu sou Aquele que disse ao mundo 'Seja!' e foi: e que no futuro direi a ele 'Seja!' e será.' E Ele disse: 'Assim você dirá aos filhos de Israel: 'EU SOU' me enviou a vocês." (Targum Yerushalayim Shemot / Êxodo 3:14) "A primeira noite, quando o Memra [Verbo] de YHWH foi revelado ao mundo para criá-lo, o mundo era desolado e vazio, e trevas se espalhavam sobre a face do abismo e o Memra [Verbo] de YHWH era brilhante e iluminador e Ele a chamou de primeira noite." (fragmento de um Targum - Êxodo / Shemot 12:42) "Pela Palavra de YHWH foram feitos os céus, e todas as hostes deles pela Ruach [Espírito] de Sua boca." (Tehilim / Salmos 33:6) 6 - Ele tem autoridade para renovar a aliança, pois foi Ele que firmou aliança com Israel "E YHWH disse a Noach: 'Este é o sinal da aliança que Eu estabeleci entre o Meu Memra [Verbo] e toda a carne que está sobre a terra." (Targum Onkelos Bereshit / Gênesis 9:17) "Nosso pai Ya'akov (Jacó) disse: 'Minha alma não espera por salvação tal como perseguida por Gideão, filho de Joash, pois aquilo foi apenas temporário; nem por uma salvação como a de Sansão, que foi apenas transitória; mas para aquela salvação que Tu prometeste que viria, através do Seu Memra [Verbo] para o Seu povo, os filhos de Israel: por Tua salvação a minha alma espera." (Targum Yonatan Bereshit / Gênesis 49:18)
7 - Futuramente, Ele redimirá todo o Seu povo Israel "Mas Israel será salvo pelo Memra [Verbo] de YHWH com uma salvação eterna. Pelo Memra [Verbo] de YHWH toda a semente de Israel será justificada." (Targum Yonatan Yeshayahu / Isaías 45:17,25) "Mas Eu terei misericórdia da casa de Yehudá, e Eu os salvarei pelo Memra [Verbo] de YHWH, Seu Elohim." (Targum Yonatan Hoshea / Oséias 1:7)
Na Prática
- Saiba que Yeshua é uma manifestação de YHWH, e não outro deus. YHWH não divide a glória dEle.
- Saiba que a Criação veio a existir por meio de Yeshua
- Ore sempre em Nome do Memra (Yeshua)
- Confie que no Memra (Yeshua) residem todas as alianças de YHWH com Israel
- Confie que a salvação só vem pelo Memra (Yeshua)
- Segundo a Torah, o nome “El” está ligado à sefirá de Chessed (graça/misericórdia).
- A maioria das vezes em que o termo “El” aparece, está ligado a:
- Misericórdia (Dt. 4:31)
- Graça (Ex. 34:6)
- Perdão do Pecado (Sl. 86:15; Mi 7:18)
- Moshe invocou ao Eterno pelo nome “El” quando a cura/reestabelecimento dependia do perdão do pecado: Nu 12:13
- Deriva da raíz hebraica “Alef-Vav-Lamed” que significa “ser forte”. Portanto, “El” significaria “Poder”
- Quando a Bíblia diz que o Eterno é zeloso, o nome “El” é usado: Ex. 20:5; 34:14; Dt. 5:9 e 6:5, mostrando que o amor dEle deve ser único em nossas vidas Na prática
- Podemos usar o nome para nos conectarmos à sefirá de Chessed.
- Use-o em suas orações de arrependimento, lembrando-se da graça dEle
- Use-o para invocar restauração daquilo que foi destruído pelos nossos pecados
ELOHIM
- O nome Elohim representa, segundo a Torah, a conexão entre as sefirot “Biná” e “Malchut”.
- Elohim significa literalmente “Poder Supremo” ou ainda “Os Poderes”. O plural ser indício de majestade, supremacia, abstração (ie. indicando-O como “a fonte de todo poder”) ou ainda uma referência às essências de YHWH
- Frequentemente, as essências de YHWH eram chamadas de “Poderes” (vide Rm 1:4,20; Mc 14:62 e Lc 22:69)
- É associado à figura do Eterno como Criador (vide Gn. 1:1). Seu frequente uso na Torá também o identifica como Legislador
- Conexão entre “Biná” e “Malchut”: A Palavra/Memra/Sabedoria criando o mundo
- O Criador e o Legislador: A base do “Malchut” é a Torá
- Torá: DNA da Criação
- Jo. 1 e a dupla-missão de Yeshua: restaurar a Criação trazer o Reino
- O Zohar diz que “Elohim”derivaria de “Eleh” (estes) e “Mi” (quem). Seria a resposta à pergunta de Ya'akov (Jacó): “Quem criou estes?” Na prática
- Use o nome “Elohim” em ação de graças pela criação, reconhecendo-o como Criador
- Use-o para agradecer pela restauração em Yeshua
- Use-o para pedir sabedoria (Ti 1:5)
- Use-o para orar pela restauração da criação
- Use-o para pedir força para seguir a Torá e/ou fazer teshuvá
ELOAH
- O nome Eloah representa, segundo a Torah, o mesmo que Elohim, porém adicionado das sefirot de Chessed (misericórdia/graça) e Tiferet (esplendor)
- Aparece, em sua maioria, no livro de Iyov (Jó), associado às maravilhas e mistérios da criação.
- Seu nome está ligado aos mistérios de YHWH
- É portanto o nome do Eterno que o descreve como um Eterno de Milagres
- O nome Eloah viria da junção de “El” com a raíz arcaica “Alef-Lamed-Hei” que significaria “estar perplexo ou buscando refúgio”. Eloah seria portanto o Eterno que é nosso refúgio. Compare isto com Is. 44:8 Na prática
- Use-o para engrandecer ao Eterno pelos seus mistérios
- Use-o para invocar um milagre que necessite de “interferência na criação” ou “demonstração do esplendor dEle”
- Use-o em suas orações para buscar entendimento dos mistérios dEle
- Use-o quando desejar se refugiar na presença dEle
- Use-o para buscar um grau mais elevado de intimidade com Ele
IHIÊ
- O nome IHIÊ, segundo a Torah, seria um dos nomes mais elevados do Eterno, associado à sefirá de Keter (coroa)
- A origem está em Ex. 3:14 onde o Eterno diz a Moshe que seu nome é IHIÊ-ASHER-IHIÊ, literalmente: “Eu serei o que serei”. Isto demonstra o mais alto grau de existência do Eterno, onde Ele é puramente a Sua essência, sem qualquer limitação auto-imposta
- Por estar associado à sefirá de Keter, está relacionado ao propósito dEle
- O nome IHIE também aparece em Ex. 3:12: “Certamente Eu serei [IHIÊ] contigo”. Por isso, é entendido como o nome da promessa e do controle do futuro Na Prática
- Por ser ligado à mais alta sefirá, deve ser usado num contexto de profundo respeito e reverência
- Use-o para glorificá-Lo ao máximo, isto é, glorificá-Lo porque Ele é.
- Use-o para buscar o propósito do Eterno em Sua vida
- Use-o ao orar por uma promessa que você recebeu dEle
- Use-o em suas orações para se lembrar de que Ele está no controle do futuro e é contigo
ELION
- O nome Elion também está, pela Torah, associado à sefirá de Keter (coroa)
- Vemos em Nu 24:16 que esse é o nome usado quando fala-se da divisão das nações. Possivelmente numa alusão à tentativa da Torre de Bavel
- É também, segundo a mesma passagem, aquele que assegura a herança de Israel
- É associado à guerra espiritual, e está relacionado à queda de Satan (vide Is. 14:13-14)
- Seu uso indica a autoridade de YHWH. Vide Sl. 97:9 Na Prática
- Use-o para reconhecer a posição de autoridade de YHWH
- Use-o para declarar sua autoridade sobre potestades em uma guerra espiritual
- Use-o quando orar pela restauração da sua herança enquanto israelita
(O Eterno se fez humano) do Mashiach e Os Três pilares de Elohim
Parte 1
A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras
Há diversas posições diferentes que têm que ser tratadas quando apresentamos a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach:
Posição Judaica Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária ao Judaismo. Estes não são persuadidos pelo Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) como "provas textuais". Eles descartam a validade destes textos como prova, e podem até considerá-los corrompidos porque supostamente não é teologia Judaica. Rejeitam os textos de prova do Tanach simplesmente baseado na suposta premissa de que o Judaismo não intepreta tais textos desta maneira.
Posição Puramente-Biblica de Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária à Escritura. Não são persuadidos pela demonstração que a doutrina é autenticamente judaica. Muitos destes desprezam a tradição judaica e em especial a Cabalá.
Teologia Cristã "Unicista"
Teologia Cristã Trinitariana Ortodoxa
Acabamos nos engajando em um debate em multiplas frentes. Ao provar que o Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") ensina a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach ao "Judaismo Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano)" conseguiremos geralmente somente provar em suas mentes que o Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) está errado. Devem ser mostrados que o ensino é autenticamente judaico.
Entretanto "os seguidores da Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) biblica pura" interpretam de forma errada ou deturpam argumentos, usando-os como "prova" de que a doutrina da Eternidade(O Eterno se fez humano) é baseada somente em fontes extra biblicas e não pode ser mostrada nas próprias escrituras. E frequentemente indivíduos isolados flutuam entre as duas posições, não percebendo a sua inconsistência. Ao mesmo tempo, cristãos ortodoxos trinitários, cristãos unitários e outros estão levantando suas próprias questões ao longo do caminho, o que serve apenas para deixar de lado a questãos principal.
Portanto, a fim de tratar de todas as lições de uma maneira organizada este estudo será apresentado em cinco partes:
Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras
Parte 2: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é Judaica
Parte 3: A respeito das teologias do cristianismo trinitariano ortodoxo e cristianismo
unicista
Parte 4: Raízes do Primeiras do século do modelo cabalístico da Eternidade(O Eterno se fez humano)
Parte 5: Prova da Posição Nazarena Antiga Original
Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras
Mashiach como YHVH
A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é muito fácil de mostrar nas Escrituras. A maneira mais simples de mostrar sua Eternidade(O Eterno se fez humano) nas Escrituras é apontando para os exemplos onde os Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") citam passagens do Tanach ("Velho Testamento") e as aplicam ao Mashiach.
Por exemplo, em Yochanan 19:37, Zacarias 12:10 é citado:
"Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele fora executado; mas vindo a Yeshua, e vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água... isto aconteceu para que se cumprisse o Tanach: Nenhum dos Seus ossos será quebrado. (Sl. 34:21(20)) Também há outra passagem no Tanach que diz: Olharão para Mim, a quem traspassaram. (Zc. 12:10)"
Mas deixe-nos agora olhar o contexto de Zacarias 12:10:
"O peso da palavra de YHVH a respeito de Israel. O provérbio de YHVH, que estendeu adiante os céus, e colocou a fundação da terra, e deu forma ao espírito do homem dentro dele... Eu derramarei sobre a casa de David, e em cima dos habitantes de Jerusalem, o espírito de graça e de suplicas; E olhar-me-ão a quem perfuraram; E prantearão por ele, como se chora por um único filho.... (Zc. 12:1, 10)
Esse que está sendo perfurado em Yochanan 19:37 é claramente Yeshua mas esse que está sendo perfurado em Zech. 12:10 é claramente YHVH.
Vamos agora olhar a citação que está em Isaias 8:14 em Rom 9:32:
"Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço;" (Rom 9:32)
Agora, Paulo está claramente referindo-se aqui ao Mashiach, mas vamos agora olhar em Isaias 8:14 no contexto:
"YHVH das hostes, a Ele vós santificareis. Então Ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duas casas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém." (Is. 8:13-14)
Aqui é claramente YHVH que é "a pedra de tropeço".
OK, Agora vamos olhar a Filipenses 2:10-11
"para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua HaMashiach é YHVH, para glória de Seu Pai Elohim."
Aqui Paulo claramente se refere a IS. 45:1,23
"Assim diz YHVH...que diante de mim se dobrará todo joelho, e por mim jurará toda a língua."
Claramente Paulo usa passagens do Tanach que fala de YHVH como Mashiach.
Vamos ver agora Rom. 10:9, 13
Porque, se com a tua boca confessares a Yeshua como Senhor, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;.. Porque: Todo aquele que invocar o nome de YHVH será salvo.
Aqui Paulo cita claramente Joel 3:5 (2:32) mas aplica a passagem a Yeshua apesar do fato que Joel aqui claramente está falando de YHVH..
Há diversos outros exemplos: Tiago 5:7 fala claramente da vinda do Mashiach como comparado "à primeiras chuvas e as últimas" quando em Oséias 6:3 está claramente falando da vinda de YHVH. Da mesma forma, Judas 1:14 e Tes. 3;13 referem-se à vinda do Mashiach contudo citam 1 Enoque 1:9 e Zech. 14:5 que falam claramente da vinda de YHVH. Finalmente temos Mt. 22:41-46 Yeshua ele mesmo identifica-se como o "YHVH" à destra de "YHVH" no Salmos 110:1-2, 5.
Os Três Pilares
Agora em Rom. 1:19-20 nos é dito:
"Porquanto, o que de Elohim se pode conhecer, neles [humanidade] se manifesta... seus atributos invisíveis, o Seu Poder e Sua Eternidade(O Eterno se fez humano) [ ou natureza divina]... "
Então em Rom 1:26-28 é nos falado que aqueles que não percebem estas coisas podem cair nos erros da homosexualidade e do lesbianismo. Portanto quando na criação eram os atributos invisíveis de YHVH manifestados no homem e faziam visto claramente? A resposta está na Torá, em Gen. 1:26, 27 onde nós lemos:
Então Elohim disse, "Vamos fazer o homem a nossa imagem, de acordo com nossa semelhança... Assim Elohim criou o homem em sua própria imagem; na imagem de Elohim criou-o; macho e fêmea criou-os."
Agora seguindo o paralelismo da passagem, "nossa imagem"; " nossa semelhança" e o "macho e fêmea" parecem serem termos paralelos.
Agora existem algumas passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto masculino, paternal:
"... se Eu sou pai, onde está a Minha honra? diz o YHVH dos Exércitos..." Mal. 1:16
"...Você, é YHVH, é nosso Pai..." Is. 63:16
"...Mas agora O YHVH, Você é nosso pai..". Is. 64:7
Mas há também passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto feminino, maternal:
"Como alguém a quem consola sua Mãe, assim eu vos consolareis..." Is. 66:13
Agora YHVH como um "Pai" e ainda YHVH como uma "Mãe" são claramente dois diferentes aspectos de YHVH, eles não são a mesma coisa.
Além disso YHVH como uma alegoria de "Mãe" é também YHVH como um "consolador", que é o mesmo que a Ruach HaKodesh (Espírito Santo):
"Mas a Consoladora, a Ruach HaKodesh a quem o Pai enviará em meu nome..."
(Jn. 14:26 veja também Jn.14:16-17; 15:26; 16:7)
Agora apenas como YHVH é expressado como uma alegoria "Pai" e uma alegoria "Mãe", a combinação destes dois aspectos produz uma alegoria "filho":
"Quem ascendeu acima no céu, e desceu?
Quem recolheu o vento em seus punhos?
Quem limitou as águas em sua veste?
Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?
Qual é o Seu nome? e Qual é o nome de Seu filho, se você sabe?" (Prov. 30:4)
"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra YHVH e contra o seu Mashiach... YHVH disse a mim: "você é meu filho," este dia tem-me gerado... Beije o Filho, a fim de que não esteja irritado..." (Sl. 2:2, 7, 12)
Então agora temos uma natureza divina a qual é a "imagem de Elohim" e é "masculina e feminina" expressando YHVH para nós como um Pai, uma Mãe e um Filho.
Uma vez que o Filho é a combinação dos aspectos do Pai e da Mãe de YHVH, Ele é a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano) eterna: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano)" ( Col. 2:9)
Assim o Mashiach abrange toda a imagem de Elohim com a qual nós fomos criados:
"...Mashiach, o qual é a imagem de Elohim." (2Cor. 4:4)
"[Seu Filho] o qual é a imagem do Elohim invisível..." (Col. 1:15)
"[O Filho é] o resplendor da Sua Shechiná e a expressa imagem do Seu Ser.." (Heb. 1:3)
E dessa forma nós podemos ver todas os três aspectos da natureza Divina nas passagens como:
"Eu, sim, eu tenho falado, certamente, chamei-o, Eu trouxe-o, e farei próspero o seu caminho. Chegai-vos a mim e ouça isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que Ela era, lá Eu Sou, e agora ADONAI YHVH tem enviado a mim e Sua Ruach." (Is. 48:15-16)
Note quem fala é YHVH. Aqui nós temos:
1. YHVH é o locutor.
2. ADONAI YHVH é quem enviou o locutor.
3. "ela" i. e. "sua Ruach" ("ruach" (Espírito) é a única palavra feminina a que "ela" poderia referir).
Um outro exemplo destes três aspectos deve ser encontrado em Hebreus 9:14:
"Quanto mais o sangue do Mashiach, que pela Ruach eterna se ofereceu a si mesmo imaculado a Elohim, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Elohim vivo?"
Aqui nós temos novamente três aspectos:
1. O Mashiach (que é YHVH).
2. A Ruach (Espírito) através da qual Seu sangue é oferecido.
3. O Elohim a quem ele oferece a si mesmo.
Estes três aspectos da natureza divina são chamados no Aramaico de "K´NUMEH" (plural) " K´NUMA" (singular) como nós lemos em Yochanan 5:26
"Assim como o Pai tem vida em sua K´NUMA, assim ele deu também ao seu Filho a vida em sua K`NUMA." (Jo.5:26 do Aramaico)
K´NUMA é uma palavra Aramaica que significa "aspecto, elemento, substância, essencia". Os três aspectos da Natureza divina são as três K´NUMEH mas é somente um YHVH.
Echad como uma unidade.
Isso nos traz à frase do Sh´ma:
Sh`ma israel YHVH, Eloheynu, YHVH Echad
" Ouve Ó Israel, YHVH é nosso Elohim, YHVH é um." (Deut. 6:4)
Deixe-nos examinar outras passagens na Torah para compreender como esta palavra ECHAD ("um") é usada na Torah:
"Para tanto um homem deixará seu pai e sua mãe e será juntado a sua esposa e eles serão uma (ECHAD) só carne." (Gen. 2:24)
E YHVH disse, "certamente os povos são um [ ECHAD ] e todos têm uma língua... (Gen. 11:6)
Assim está claro que a palavra ECHAD de jeito nenhum requer uma singularidade e pode referir-se a uma unidade composta. Assim Deut. 6:4 talvez faça referencia à unidade absoluta das três K'NUMEH do Pai, da Mãe (Espírito Santo Consolador) e do filho (Mashiach).
Mateus 26:17 E, no primeiro [dia da festa] dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Aonde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?
- 17 -
18 E ele disse: Ide à cidade a [um] certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está perto; em tua casa celebrarei <farei> a Páscoa (pessach) com os meus discípulos.
19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara <mandara> e prepararam a Páscoa.
20 E, chegada a tarde, assentou-se à [mesa] com os doze.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que [já] era chegada a sua hora de passar deste mundo para o pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
29 porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa ou que desse alguma coisa aos pobres.
João 19:14 E era a preparação da Páscoa e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei.
15 Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César.
Comentário: A festa de pesseach é comemorada no 15º dia do primeiro mês. O primeiro dia é chamado de Pães Ázimos, onde todo o fermento era removido dos lares durante sete dias, a contar do 15º dia do primeiro mês. O cordeiro era morto um dia antes, que era o dia 14º do primeiro mês e representava o Mashiach. Uma pergunta!! como o Mashiach morreria no dia 14, e comeria com os discípulos o Kidush de peseach no dia 15, se Ele mesmo disse que ressuscitaria ao terceiro dia. João 19:14 E era a preparação da Pesseach e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. Perceba, que neste texto o tradutor está em plena harmonia com o mandamento da Torah. Agora observe Mateus 26:17 E, no primeiro [dia da festa] dos pães Ázimos, chegaram os discípulos junto de Yeshua, dizendo: Aonde queres que façamos os preparativos para comer a Pesseach?
Que contradição! Se o dia dos pães azimos é exatamente o dia 15 do primeiro mês, conforme Êxodo 12, e o cordeiro(Yeshua) morria um dia antes que é o dia 14, exatamente o dia que Ele foi morto, e próprio texto de João 19:14 confirma este fato, veja “ E era a preparação da Pesseach e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei.”
Outra Contradição:
Números 25:9 E os que morreram daquela praga foram vinte e quatro mil.
1 Coríntios 10:8 E não forniquemos, como alguns deles fornicaram, e caíram num dia vinte e três mil. (sem comentário)
Contradição:
1 Reis 16:23 No ano trinta e um de Asa, rei de Judá, Onri começou a reinar sobre Israel, [e reinou] doze anos: e em Tirzá reinou seis anos.
1 Reis 16:29 E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo-oitavo de Asa, rei de Judá: e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em Samaria, vinte e dois anos.
2 Crônicas 16:13 E Asa dormiu com seus pais; e morreu no ano quarenta e um do seu reinado.
2 Crônicas 17:1 E JOSAFÁ seu filho reinou em seu lugar: e fortificou-se contra Israel.
2 Crônicas 18:1 TINHA pois Josafá riquezas e glória em abundância: e aparentou-se com Acabe.
2 E ao cabo de [alguns] anos foi ter com Acabe em Samaria: e Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que [vinha] com ele: e o persuadiu a subir [com ele a] Ramote-Gileade.
Comentário: Como poderia acabe reinar no ano 38 de ASA, sendo que seu Pai Onri, começou a reinar no ano 31 de ASA e reinou doze anos, 31+12=43. Acaso reinou acabe 5 anos antes da morte de seu Pai? Porque no texto acima ele começou a reinar no ano trigésimo oitavo de ASA, uma contradição. Asa morreu no ano 41 do seu reinado e o seu filho Josafá reinou em seu lugar,
- 18 -
portanto, Acabe começou a reinar no segundo ano de Josafá e não no 38º de Asa.(erro da Septuaginta).
Contradição: Sermäo do Monte MT 5: 1-em diante Diz que foi no Monte
Em Lucas 6:17-20 Em um lugar plano
SEM COMENTARIOS
Contradiçäo:
Mateus 26:26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, e havendo dado graças, <abençoando> o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
27 E, tomando o copo e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos.
Marcos 14:22 E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu, e deu-lh[o], e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
23 E, tomando o copo e dando graças, deu-lh[o]; e todos beberam dele.
Lucas 22:17 E, tomando o copo e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti [-o] entre vós,
18 porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus.
19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu [-o] e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
Comentário: Nestes textos a ordem do pão e do vinho é invertido.
Contradição:
Lucas 3:36 [e Salá], de Cainã, [e Cainã], de Arfaxade, [e Arfaxade], de Sem, [e Sem], de Noé, [e Noé], de Lameque,
Gênesis 10:24 E Arpachade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
Comentário: A genealogia de Lucas além de acrescentar Caínã, também difere da de Gênesis.
Contradição:
1 Coríntios 15:4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Comentário: Depois fala que Yeshua foi visto pelos doze! Que doze? Se Judas havia morrido!
Contradição:
Números 11:18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne: porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no Egito? Pelo que o SENHOR vos dará carne, e comereis:
19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias:
20 Mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela porquanto rejeitastes ao SENHOR, que [está] no meio de vós, e chorastes diante dele dizendo: Por que saímos do Egito?
Números 11:31 Então soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho dum dia duma banda, e quase caminho dum dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados sobre a terra.
32 Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.
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33 Quando a carne [estava] entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga muito grande.
Números 23:19 Deus não [é] homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: [porventura] diria [ele], e não [o] faria? ou falaria, e não o confirmaria?
Comentário: Aqui podemos ver uma mudança de palavra e também uma falta de fidelidade com o que se diz: pois o povo deveria comer carne o mês inteiro, mas antes mesmo do 1ºdia foram mortos. Como se Adonay não cumprisse o que diz. Erro da Septuaginta e não do Eterno!
Contradição:
Mateus 23:35 para que venha <caia> sobre vós todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, o qual matastes entre o santuário <templo> e o altar.
2 Crônicas 24:20 E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo, e lhes disse: Assim diz Deus: por que transgredís os mandamentos do SENHOR? portanto não prosperareis; porque deixastes ao SENHOR, também ele vos deixará.
21 E eles conspiraram contra ele, e apedrejaram com pedras, por mandado do rei, no pátio da casa do SENHOR.
22 Assim o rei Joás não se lembrou da beneficência que seu pai Joiada lhe fizera, porém, matou-lhe o filho, o qual, morrendo, disse: O SENHOR o verá, e o requererá.
Comentário: O texto de Mateus diz; que Z’karyahu é filho de Barraquias, só que o texto de Crônicas diz; que o pai de Z’karyahu é Yoiada.
2 Samuel 8:4 E tomou-lhe Davi mil e seiscentos cavaleiros e vinte mil homens de pé: e Davi jarretou a todos os [cavalos dos] carros, e reservou deles cem carros.
1 Crônicas 18:4 E Davi lhe tomou mil cavalos de carros, e sete mil cavaleiros, e vinte mil homens de pé: e Davi jarretou todos os [cavalos dos] carros; porém reservou deles cem cavalos.
Comentário; 1600 cavalheiros + 20.000 homens a pé + 100 carros. Ou seria? 7.000 cavalheiros + 1000 cavalos de carro + 20.000 homens de pé + 100 cavalos. ( que confusão é esta aí).
Mateus 28:1 E, na véspera dos sábados, que esclarece para o primeiro dos sábados, <E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro [dia] da semana,> Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, [mãe] de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2 E, no primeiro dia da semana, <E, logo de madrugada, o primeiro dos sábados,> foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol,
3 e diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
Lucas 24:1 E, no primeiro [dia] da semana, <no primeiro dos sábados,> muito <mui> de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado e algumas outras com elas.
Lucas 24:9 E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.
10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, [mãe] de Tiago, e as outras [que] com elas [estavam] as que diziam estas [coisas] aos apóstolos.
João 20:1 E, no primeiro [dia] da semana, <no primeiro dos sábados,> Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Comentário: Uma, duas ou três, afinal quantas foram ao sepulcro? Pelos nomes dá quatro e pelos os relatos varias mulheres.
Esdras 2:64 Toda esta congregação junta [foi de] quarenta e dois mil trezentos [e] sessenta!!!
Comentário: Aqui do verso 1 ao 63, se somados dá 29.818, só que o verso 64 dá a soma de 42.360. que diferença hein!
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Mateus 20:20 Então, se chegou a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando[-o] e fazendo-lhe um pedido.
21 E ele disse-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dizendo: que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino.
Marcos 10:35 E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, quereríamos que nos fizesses o que pedirmos.
36 E ele lhes disse: Que quereis que vos faça?
37 E eles lhe disseram: Concede-nos que, na tua glória(kvod), nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda.
Comentário: Afinal quem fez o pedido ao mestre? A mãe ou os próprios filhos.
2 Crônicas 28:5 Pelo que o SENHOR seu Deus o entregou na mão do rei dos siros, os quais o feriram, e levaram dele em cativeiro uma grande multidão de presos, que trouxeram a Damasco: também foi entregue na mão do rei de Israel, o qual o feriu de grande ferida.
6 Porque Peca, filho de Remalias, matou num dia em Judá cento e vinte mil, todos homens belicosos; porquanto deixaram ao SENHOR, Deus de seus pais.
2 Reis 16:5 Então subiu Resim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, a Jerusalém, à peleja; e cercaram a Acaz, porém não o puderam vencer.
Comentário; venceram ou não venceram Acaz, eis a questão...
Contradição:
Marcos 2:25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele [estavam]?
26 Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
1 Samuel 21:2 E disse Davi ao sacerdote Aquimeleque: O rei me encomendou [um] negócio, e me disse: Ninguém saiba deste negócio, pelo qual eu te enviei, e o qual te ordenei: quanto aos mancebos, apontei-lhes tal e tal lugar.
3 Agora, pois, que tens à mão? dá-me cinco pães na minha mão, ou o que se achar.
4 E, respondendo o sacerdote a Davi, disse: Não tenho pão comum à mão; há porém pão sagrado, se ao menos os mancebos se abstiveram das mulheres.
Comentário: Qual era o nome do Sacerdote Avyatar ou Aymelek. Eis a questão.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta [moedas] <peças> de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Mateus 27:5 E ele, atirando para o templo as [moedas] de prata, retirou-se e foi-se enforcar
Mateus 27:6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as [moedas] de prata, disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue.
7 E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo dum oleiro, para sepulturarem os estrangeiros.
Atos dos Apóstolos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o espírito santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
17 porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.
18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
Comentário: quem comprou o campo? Judas ou os sacerdotes. Como judas morreu? Enforcado ou atirando-se de um penhasco.
Contradição:
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1 Crônicas 21:24 E disse o rei Davi a Ornã: Não, antes pelo seu valor a quero comprar: porque não tomarei o que [é] teu, para o SENHOR; para que não ofereça holocausto sem custo.
25 E Davi deu a Ornã por aquele lugar o peso de seiscentos siclos de ouro
2 Samuel 24:24 Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu Deus holocaustos que me não custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinquenta siclos de prata.
Comentário; Qual o nome do dono da terra Orna ou Araúna? E qual o valor da compra? 600 siclos de ouro ou 50 siclos de prata
CONTRADIÇÂO II Reis 24:8
Tinha Yohaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses em Yerushalaim; e era o nome de sua mãe, Neusta, filha de Elnatã, de Yerushalaim.
II Crônicas 36: 9 Tinha Yohaquim a idade de oito anos, quando começou a reinar; e reinou três meses e dez dias em Yerushalaim; e fez o que era mau aos olhos do YE’RRUAהוהי
Sem comentários
Mateus 27:9 Então, se realizou o que dissera o profeta Jeremias: Tomaram as trinta [moedas] de prata, preço do que foi avaliado, <apreçado> que certos filhos de Israel avaliaram.
Zacarias 11:12 E eu disse-lhes: Se [parece] bem aos vossos olhos, dai-me o que me é devido, e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta [moedas] de prata.
13 O SENHOR pois me disse: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta [moedas] de prata, e as arrojei ao oleiro na casa do SENHOR.
Comentário: Aqui a profecia de Zekaryahu é dita que fora de Yiemiahu.
1 Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Comentário: Visto pelos 12, que 12? Se ainda não tinha sido feito a escolha sobre o substituto de Judas. Conforme ATOS.1:23-26.
Gênesis 46:27 E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, [eram] duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, [foram] setenta.
Êxodo 1:5 Todas as almas, pois, que procederam da coxa de Jacó, foram setenta almas; José, porém, estava no Egito.
Deuteronômio 10:22 Com setenta almas teus pais desceram ao Egito; e agora o SENHOR teu Deus te pôs como as estrelas dos céus, em multidão.
Atos dos Apóstolos 7:14 E José mandou chamar a Jacó, seu pai, e a toda sua parentela, [que era de] setenta e cinco almas.
Comentário: Quantas almas foram? 70 ou 75, e o texto de atos diz; que Estevão estava cheio do espírito santo.
Gênesis 6:6 Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
7 E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
Números 23:19 Deus não [é] homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: [porventura] diria [ele], e não [o] faria? ou falaria, e não o confirmaria?
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1 Samuel 15:29 E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende: porquanto não [é um] homem para que se arrependa.
Comentário: arrepender-se ou não arrepender-se, eis a questão!!! O Senhor não se arrepende!!!
1 Samuel 16:10 Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel: porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR não tem escolhido a estes.
11 Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os mancebos? E disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse pois Samuel a Jessé: Envia, e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em roda da [mesa] até que ele venha aqui.
1 Crônicas 2:13 E Jessé gerou a Elia, seu primogênito, e Abinadabe, o segundo, e Siméia, o terceiro.
14 Natanael, o quarto, Radai, o quinto,
15 Ozém, o sexto, Davi, o sétimo.
Comentário: Quantos filhos teve Jessé? Oito(8) ou sete(7)
Mateus 27:43 confiou em Deus; livre-o agora, se bem lhe quer; <o ama;> porque [ele] disse: Eu sou o filho de Deus.
44 E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores <ladrões> que com ele estavam crucificados.
Marcos 15:32 O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.
Lucas 23:39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.
Comentário: Afinal foram os dois ou foram um, que escarneceram dEle.
Contradição:
Juízes 4:21 Então Jael, mulher de Héber, tomou uma estaca da tenda, e lançou mão do martelo, e foi-se mansamente a ele e lhe cravou a estaca na fronte, de sorte que penetrou na terra, [estando] ele, porém, num profundo sono, e muito cansado; e [assim] morreu.
Juízes 5:26 À estaca estendeu a sua mão [esquerda], e ao martelo dos trabalhadores a sua direita; e matou a Sísera, [e] rachou-lhe a cabeça, quando lhe pregou e atravessou as frontes.
27 Entre os seus pés se encurvou, caiu, ficou estirado; entre os seus pés se encurvou, caiu onde se encurvou ali ficou abatido.
Comentário: Um texto diz: que estava dormindo outro diz: que caiu ao chão
Êxodo 20:24 Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas: em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei.
Jeremias 7:22 Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que vos tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei cousa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios.
Comentário: primeiro vimos aqui um altar de terra e não de pedras e depois uma contradição acerca das ordenanças de holocaustos.
Números 22:20 Veio pois o Senhor a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.
21 Então Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi-se com os príncipes de Moabe.
22 E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia: e o anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário: e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus moços com ele.
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23 Viu pois a jumenta o anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho e foi-se pelo campo: então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
Comentário: sem comentários
1 Reis 16:6 E Baasa dormiu com seus pais, e foi sepultado em Tirzá: e Ela, seu filho, reinou em seu lugar.
7 Assim veio também a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Jeú, filho de Hanani, contra Baasa e contra a sua casa; e [isso] por todo o mal que fizera aos olhos do SENHOR, irritando-o com a obra de suas mãos, para ser como a casa de Jeroboão; e por isso o ferira.
8 No ano vinte e seis de Asa, rei de Judá, Ela, filho de Baasa, começou a reinar em Tirzá sobre Israel: e [reinou] dois anos.
2 Crônicas 16:1 NO ano trigésimo-sexto do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para ninguém deixar sair nem entrar a Asa, rei de Judá.
Comentário: Veja a ressurreição de Baasa, que morreu e o seu filho Ela reinou em seu lugar no ano 26 de asa, só que outro texto diz que Baasa começou a reinar no ano 36 de Assa
Baasa ressuscitou 10 anos depois para reinar novamente?
1 Reis 15:5 Porquanto Davi tinha feito o [que parecia] reto aos olhos do SENHOR, e não se tinha desviado de tudo o que lhe ordenara [em] todos os dias da sua vida, senão só no negócio de Urias, o heteu.
2 Samuel 24:10 E o coração doeu a Davi, depois de haver numerado o povo: e disse Davi ao SENHOR: Muito pequei [no] que fiz: porém agora, ó SENHOR, peço-te [que] traspasses a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente.
Observão: presta atenção ao negrito.
Gálatas 5:6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade. <pelo amor.>
Romanos 3:1 Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Sem comentários:
Gálatas 5:2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Atos dos Apóstolos 16:1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali [um] certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
2 do qual davam [bom] testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
3 Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
Comentários: Se o texto em gálatas protesta que aquele que se deixa circuncindar está separado do Mashiach, porque Paulo circuncindou a Timoteo? Certamente foi Padre Paulo [os padres] e não o discípulo Shaul
Contradição:
Gênesis 2:1 ASSIM os céus, e a terra e todo o seu exército foram acabados.
2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
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Êxodo 20:11 Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles [há], e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.
Comentário: Quando o senhor acabou sua obra? No sétimo ou na viração do sexto dia.
Gênesis 2:9 E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida: e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.
Gênesis 2:16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
17 Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Gênesis 3:1 ORA a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: Foi assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
Gênesis 3:22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente:
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvido, ouça o que o espírito diz às congregações: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Comentário: Qual das arvores não se devia comer? A arvore que estava no meio do jardim ou a arvore do conhecimento dobem e do mal. Na verdade a arvore da vida [etz chaim] é a Torah viva espiritual, e a árvore do conhecimento do bem e do mal é a trasgressão da Torah, Quando a Torah foi dada no sinai ela já existia e sua forma oral ou espiritual se materializou em Davar [Palavra escrita] que é toda escritura inspirada por Elohim. Em 313 D.C constantino criou a sua própria bíblia, que era um símbolo da árvore proibida remanejada pelo o homem por inspiração de Satã.
Ezequiel 44:7 Porquanto chamastes estranhos, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando ofereceis o meu pão, a gordura, e o sangue; e eles invalidaram o meu concerto, por causa de todas as vossas abominações.
Ezequiel 44:9 Assim diz o Senhor JEOVÁ: Nenhum estranho, incircunciso de coração ou incircunciso de carne, entrará no meu santuário, dentre os estranhos que [se acharem] no meio dos filhos de Israel.
Gálatas 5:2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 E de novo protesto a todo homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Lucas 2:21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
Comentários: A circuncisão é uma ordenança da Torah, cujo não cumprimento é a trangressão da Torah, que é o pecado, Como podemos ver o próprio Yeshua foi circuncidado conforme a Torah NO OITAVO DIA. Como este texto elucida que a circuncisão uma vez praticada separados estamos do Mashiach, uma vez que a circuncisão é um mandamento de fé [Emunah, fé e obra]? Há uma grande contradição. Na verdade Shaul estava se referindo a Teichet nomosa, preceitos de homens que se caracteriza pelo legalismo talmúdico que mudava os conceitos e sentidos da circuncisão. Em outras palavras nunca Shaul como Yehudim falou ou escreveu tal coisa, mas sim os padres em suas traduções posteriores classificado assim como acréscimo, introduzido pelos os padres.
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No livro “O poder Secreto” de Armindo de Abreu, editora Kranion, a partir da pg.300, são expressas claramente essas mudanças e acréscimos projetados pelo cristianismo, criando uma bíblia com uma roupagem pagã.
ARREPENDIMENTO?
Gênesis 6:6 Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
7 E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
Êxodo 32:12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te da ira do teu furor, e arrepende-te [deste] mal contra o teu povo.
Êxodo 32:14 Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo
Números 23:19 Deus não [é] homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: [porventura] diria [ele], e não [o] faria? ou falaria, e não o confirmaria?
1 Samuel 15:29 E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende: porquanto não [é um] homem para que se arrependa.
Jeremias 8:6 Eu escutei e ouvi: não falam o [que é] reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira, como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.
Deuteronômio 32:36 Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo, e se arrependerá pelos seus servos, quando vir que o seu poder se foi, e não há fechado nem desamparado.
2 Samuel 24:16 Estendendo pois o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Araúna jebuseu.
Jeremias 26:19 Mataram-no, [porventura], Ezequias, rei de Judá, e todo o Judá? Antes não temeu este ao SENHOR, e não implorou o favor do SENHOR? e o SENHOR se arrependeu do mal que falara contra eles: e nós fazemos [um] grande mal contra as nossas almas.
1 Crônicas 21:15 E o Senhor mandou [um] anjo a Jerusalém para a destruir; e, ao destruí-la [ele], o SENHOR [o] viu, e se arrependeu daquele mal, e disse ao anjo destruidor: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Ornã jebuseu.
Salmos 110:4 Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu [és] um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és Sacerdote eternamente segundo a ordem de Melquisedeque.);
Jeremias 4:28 Por isto lamentará a terra, [e] os céus em cima se enegrecerão; porquanto [assim o] disse, [assim o] propus, e não me arrependi nem me desviarei disso.
Jeremias 15:6 Tu me deixaste, diz o SENHOR, voltaste para trás; por isso estenderei a minha mão contra ti, e te destruirei; estou cansado de me arrepender.
Jeremias 18:8 Se a tal nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe.
Jeremias 26:13 Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações, e ouvi a voz do SENHOR vosso Deus, e arrepender-se-á o SENHOR do mal que falou contra vós.
Ezequiel 24:14 Eu, o SENHOR disse: Será assim, e [o] farei: não tornarei atrás, e não pouparei, nem me arrependerei; conforme os teus caminhos, e conforme os teus feitos, te julgarão, diz o Senhor JEOVÁ.
Joel 2:14 Quem sabe [se] se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, [em] oferta de manjar e libação para o SENHOR vosso Deus?
Jonas 3:10 E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho: e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.
Jeremias 18:9 E no momento em que falar de uma gente e de um reino, para edificar e para plantar,
10 Se ela fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria.
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CONTRADIÇÕES (CONTINUAÇÃO)
2 Samuel 24:1 E A ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel: e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.
1 Crônicas 21:1 ENTÃO Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.
Comentario: Gostaria de saber quem ordenou a Davi, Elohim ou Satã ? E outra, Elohim não incita a ninguém.
Hebreus 9:2 Porque o tabernáculo foi preparado, [a saber] o primeiro, em que estava o candeeiro,e a mesa, e os pães daproposição; ao chamam o Santuário.
3 Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o Lugar santíssimo,
4 que tinha um incensário de ouro, e a arca do concerto coberta por todas as bandas [ao redor] de ouro, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão que reverdeceu, <tinha florescido> e as tábuas do concerto;
Comentário: Este texto diz; Que o incensário de ouro ficava dentro dos Santo dos santos, só que na verdade ficava fora. Junto com a Menorah, e a mesa onde se colocava os pães da proposição, o que neste caso teria que estar relacionado no verso 2 e não no verso 4. É bem verdade que o sacerdote entrava no Santo dos santos uma vez por ano com o incensário em suas mãos, mas o incesário ficava do lado de fora do véu e não dentro.
1 João 3:4 Qualquer que faz pecado, também faz a iniquidade; porque o pecado é a injustiça. <Faz também contra a Lei: O pecado é o que é contra a Lei.>
Apocalipse 20: 10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, aonde está a besta e mais o falso profeta; e dia e noite serão atormentados para todo o sempre.
13 E deu <tornou a dar> o mar os mortos que nele estavam; e a morte e o inferno <Gr. Hades: lugar debaixo na terra> deram <tornaram a dar> os mortos que neles estavam; e foi julgado cada um segundo [as] suas obras.
14 E o inferno <Gr. Hades: lugar debaixo na terra> e a morte foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 E quem não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.
COMENTARIO: não existe inferno, a palavra é SHEOL.
Se colocássemos todos os textos contraditórios, seriam mais de 52000 adulterações...!!!
Evangelhos apostólicos, foram escritos oitenta, Roma só permitiu quatro, que loucura...!!!
Ora vem Senhor YESHUA e toma o Teu Trono Eternamente, pois Santo e Justo és Tu Adonai “Ehiê Asher Iehiê” O Grande Serei o que Serei...
Contradição:Somente verificando o típico entendimento hebreu, no hebraico original do “Mattiyah Hebraico”. Para isso, corroboramos com algunas informaçóes históricas. Eusébio, um dos primeiros pais da fé, nos informa que o “Mattiya Hebraico” se conservava na Biblioteca de Cesaréia de Filipos, no seu tempo, ai, pelo começo do Século II. Um polémico tratado judaico, chamado EVEN BOHAN, em 1385E.C., do autor SHEM TOV BEN ISAAC BEN SHAPRUT, elaborado para defender o Judaísmo contra o Cristianismo, nos informa que usou 9 manuscritos hebraicos de Mattiyah e recopilou todas as suas traduçóes. Este “Mateus” é conhecido como o MATEUS DE SHEM TOV e está disponible na “Mercer University Press, em Macon, Georgia, ISBN 0-86554-470-0 e na “Century Publishers” de California. Pois bem, no MATEUS DE SHEM TOV, assim como comenta o erudito hebraista Moshe Yosef Koniuschovsky, o versículo 3 diz algo totalmente diferente em Hebraico: LAMAR AL KISEH MOSHE YOSHVEI HAPERUSHIM VEHACHOCHMIM. VEATAH, KOL ASHER YOMER LACHEM SHOMRU VEASSU. OVTACHNUTAHEM UMAASHEM AL TASU. SHHEM OMRIM VEHEM ANAM
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OSIM (transiliteraçáo ao Inglés). A traduçáo literal no hebraico clássico (istó é, antes da Massoreta) seria: LAMAR AL KISEH MOSHE - a cátedra de Moisés; YOSHVEI HAPERUSHIM VEHACHOCHMIM - a cátedra dos fariseus e sábios; VEATAH, KOL ASHER YOMER LACHEM - fazei TODO OS QUE ELES LHES DIZEM; gardai e fazei; porém suas ordenanças e atos náo os façais; porque eles dizem que sáo de Moisés mas náo observam o que disse Moisés
Adulteraçöes e contradições:
Neste texto Shaul o talmidim, aconselha os gentios não quardar a torah:
25 Todavia, quanto aos que crêem dos goiym, já nós havemos escrito, e achado por bem, que tudo isso observem; e alem disso se guardem do que se sacrifica aos terafins, e do sangue, e do sufocado e da imoralidade sexual, isto é, não se envolvam com isso.
Atos 21:25
Outra adulteração: Isaias 23:12; 37:22, 47:1, 62:5
dificuldades nesta passagem. Conforme muitos observaram, a palavra hebraica traduzida por "virgem" neste versículo é "almah", que é traduzida de forma mais exata simplesmente como "jovem mulher". A palavra hebraica "bethulah" significa "virgem". No livro de Isaías, "bethulah" aparece quatro vezes (23:12, 37:22, 47:1, 62:5) sempre dando sentido de "jovem mulher", portanto o autor desse livro conhecia a palavra "almah" e seu significado. Na tradução da Bíblia New American Standard Translation, todas as outras ocorrências de "almah" são traduzidas simplesmente como "moça", "menina" ou "donzela" (a saber, Gênesis 24:43, Êxodo 2:8, Salmos 68:25, Provérbios 30:19, Cântico de Salomão 1:3, 6:8). Assim, o alegado cumprimento acrescenta uma condição biologicamente impossível que nem sequer está presente na profecia original.2
Sobre a crucificaçäo:
Existem vários versículos que são encarados como referindo-se à crucificação: Salmos 22:16, Zacarias 12:10, e Zacarias 13:6 são exemplos típicos. Salmos 22:16 diz: "Sou rodeado pelos cães; envolvido por um bando de malfeitores; trespassaram as minhas mãos e os meus pés". Este é um salmo de Davi que não dá indicação de ser profético e que se descreve a si mesmo sendo caçado e morto em vez de ser crucificado. Gerald Sigal (1981, p. 98) argumenta que a palavra hebraica traduzida aqui por "trespassaram" significa "leão", e portanto uma tradução mais exata seria "como um leão [eles estão a morder] as minhas mãos e os meus pés." [N. do T.: a tradução Missionários Capuchinhos (católica) diz, numa nota de rodapé: "O hebraico] diz: «como um leão, as minhas mãos e os meus pés». O targum explica: «eles morderam como um leão»."] Gleason Archer (1982, p. 37), contudo, argumenta que "eles trespassaram" está correto, baseado na tradução Septuaginta e noutras considerações.
Outro texto confuso:
Mateus (27:34) fala de terem dado a beber a Jesus "vinho misturado com fel" e Marcos (15:23) diz que lhe ofereceram "vinho misturado com mirra". Ambos os versículos são encarados como referências a Salmos 69:21, que diz "Por alimento servem-me veneno, por bebida contra a minha sede, dão-me vinagre." A palavra hebraica traduzida aqui por "veneno" é "rosh", que significa veneno ou fel, e refere-se a alguma planta venenosa. O versículo diz que veneno está sendo colocado na comida, o que não se aplica à crucificação. Mirra, que não é venenosa, é referida pela palavra hebraica "mor", que não aparece em Salmos 69:21. Este salmo, que fala repetidamente de águas de uma inundação, não dá qualquer indicação de ser profético nem de se aplicar a Jesus.
"Por que me abandonaste?"
... estava morrendo (Lucas 8:41-42)
...ou que já estava morta (Mateus 9:18)
dois cegos (Mateus 20:29, 30)
...ou curou apenas um cego (Marcos 10:46-47)
uma jumenta e um jumentinho para Jesus (Mateus21:2-7)
... mas era apenas um jumentinho, sem a mãe (Marcos 11:2-7)
escreveu
João (João 13:34) novo mandamento vos dou
mas os mesmo João diz depois que não há "novo mandamento" (1 João 2:7- 8; 2 João 5)
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Mateus (20:20-21) jura que foi a mãe deles
Marcos (10:35-37) garante que foram os dois discípulos que fizeram o pedido pessoalmente
Jesus disse que João Batista era o prometido Profeta Elias que viria antes do Dia do Eterno (Mateus 11:12-14; 17:10-13)
João Batista, porém, desmente Jesus, ele diz: "Eu não sou Elias" (João 1:19-21).
Jesus, antes e depois de sua ressurreição, sabia de todas coisas...
(João 16:30; 21:17)
Mas não é bem assim, pois ele não sabe de tudo, nem antes e nem depois da ressurreição (Mateus 24:36; Atos 1:7)
10 - Jesus disse que os judeus o conheciam e sabiam de onde ele era... (João 7:28)
... mas, de repente Jesus se contradiz e afirma que judeus não o conheciam e não sabiam de onde ele viera (João 8:14, 19)
01 - Quantos descendentes (pessoas) de Yaakov (Jacó) foram ao Egito?
A Torá informa que foram setenta. (Gênesis 46:27; Êxodo 1:5; Deuteronômio 10:22)
Contradizendo a Torá o Novo Testamento diz que foram: 75 pessoas (Atos 7:14)
Onde Avraham (Abraão) comprou o túmulo para Sara ?
A Torá diz Chevron (Hébron), no Sul, e o vendedor foi Efrom, filho de Hete (Gênesis 23:7-20; 50:13)
Contradizendo a Tora o Novo Testamento diz que: Estêvão, cuja aparência "era como o rosto de um amigo" (Atos 7:15), que Abrahão havia comprado o túmulo, para sepultar Sarah, em Siquém, que ficava ao Norte.
03 - D’us mente?
A Santa Torá diz que não.D-us não mente. (Números 23:19). Contradizendo a Torá o Novo Testamento diz que: Mesmo concordando com isso (Tito 1:2), diz que Deus pessoalmente faz alguém acreditar na mentira, para ser destruído (2 Tessalonicenses 2:11, 12). O judaísmo, no entanto, ensina que o Eterno não tem prazer sequer na morte do ímpio, não induz o pecador ao erro (Ezequiel 18:23; Salmo 25:8).
04 - Os mandamentos do Eterno são um jugo insuportável ?
A Torá diz que não. ( Deuteronômio 30:11)
Contradizendo a Tora e a si mesmo o livro Novo Testamento diz que: Sim, é um jugo pesado os mandamentos da Tora.( Atos 15:5-10). Não, não são pesados diz outro trecho. (João 5:3) onde há uma retificação – os mandamentos de Deus não são pesados.
Contradições VI
Contradições nos escritos, palavras e condutas de um autor do Novo Testamento.
- Em 2 Timóteo 3:16 está dito: "Toda Escritura é inspirada por Deus..." ...no entanto, o apóstolo Paulo, que escreveu essas palavras, disse que também escreveu idéias pessoais, sem inspiração Divina (1 Coríntios 7:6, 12, 25, 40; 2 Coríntios 8:10; 11:17)
- Ninguém é justificado pela Lei, afirma Paulo (Gálatas 2:16; 3:11)... ...mas, revendo seu ponto de vista, ele afirma, pelo contrário, que as pessoas são justificadas pela obediência à Lei (Romanos 2:13), como consta em Torá - Devarim 6:25.
- Paulo sempre se postava contrário 'a salvação e 'a justificação pelas obras (Efésios 2:8, 9; Romanos 3:20; Gálatas 3:11)... ... mas deixou escapar esta declaração: "Deus recompensa a cada um segundo as suas obras" (Romanos 2:6). Não explicou, porém, como as obras não servem para a salvação, mas servem para o recebimento da recompensa.
- Quem fala pelo espírito santo não amaldiçoa a Jesus, escreveu Paulo (1 Coríntios 12:3)... ... mas o mesmo Paulo, dizendo que estava falando pelo espírito, diz que Jesus é maldito (Gálatas 3:13).
- Segundo Paulo, a circuncisão é proveitosa para todas as coisas (Romanos 3:1-2) e a pregava (Gálatas 5:11)...
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... mas ainda segundo Paulo, a circuncisão não serve para nada (1 Coríntios 7:19; Gálatas 6:15) e, mesmo assim, circuncidou a Timóteo, "por causa dos judeus" Atos (16:3).
- Paulo disse que se procurasse agradar a homens, não agradaria a "Cristo" (Gálatas 1:10)... ...mas depois, Paulo disse que estava agradando a todos os homens, para salvá-los (1 Coríntios 10:33).
- Paulo disse que "todas as coisas são puras para os puros" (Tito 1:15)... ...mas Paulo esqueceu-se de dizer que há coisas impuras, que os puros não devem tocar, e corrigiu isso. (2 Coríntios 6:17).
- Paulo disse que Deus não rejeitou Seu Povo, os judeus (Romanos 11:1, 2)... ...mas, aborrecido com os judeus, porque não aceitaram suas apostasias, para crerem em outro deus (Torá - Devarim 13:6-11), escreveu que sobre os judeus veio a ira definitivamente, ou seja, foram rejeitados (1 Tessalonicenses 3:16).
- Paulo escreveu que a fé não acaba com a obrigação de obedecer os preceitos da Lei Divina (Romanos 3:31)... ... e que ele mesmo tinha prazer na Lei de Deus (Romanos 7:22), mas assegura que a Lei induz a pessoa a pecar! (Romanos 7:5-10).
- Paulo foi portador de uma carta dos apóstolos, da qual constava que era proibido os gentios comerem comida sacrificada a ídolos (Atos 15:22-29).... ...depois, desobedecendo a essa decisão, Paulo diz que os gentios poderiam comer coisas sacrificadas aos ídolos, pois os ídolos não valem nada. Nesse caso, apenas os gentios não deveriam indagar se a comida tinha sido sacrificada a ídolo, embora toda carne em Corinto fosse sacrificada aos deuses (1 Coríntios 8:4, 7-10; 10:25-30).
O espírito santo, segundo os missionários é uma pessoa Divina, que apareceu no batismo de Jesus em forma de ave, uma pomba (Mateus 1:16; João 1:32)... ... mas Paulo escreveu que a Divindade não pode ser transformada em algo semelhante a aves (Romanos 1:23).
- Paulo ensinava que as obras não salvam, só a fé (Éfesios 2:8, 9)... ... no entanto, Tiago o contesta, dizendo que a fé sem obras não salva e está morta (Tiago 2:14-26).
Paulo conhecia o Sumo Sacerdote, que lhe dera cartas de recomendação (Atos 9:1-2)... ... mais tarde, Paulo mente, ao dizer que não conhecia o Sumo Sacerdote, pois, pela sua posição social e religiosa, decerto o continuaria conhecendo, ainda que tivesse sido substituído (Atos 23:1-5).
- Paulo escreveu que a morte reinou desde Adão até Moshé... (Romanos 5:14). ... depois, porém, escreveu que a morte existirá, reinando, até ser destruída como último inimigo da Humanidade, no fim dos tempos (1 Coríntios 15:26); na visão de Paulo, quando de sua "conversão", os homens que estavam com ele "ouviram vozes" (Atos 9:7); mas, relatando o mesmo episódio, mais tarde, Paulo se contradiz, afirmando que os homens não ouviram a voz que lhe falara (Atos 22:9).
- A Torá nos assegura que morreram vinte e quatro mil hebreus desobedientes no pecado de prostituição (Números 25:9)... ...mas, Paulo, (que não estava lá) contradizendo a Torá, diz que foram vinte e três mil (1 Coríntios 10:8).
- Embora Judas, que era um dos "Doze" (Lucas 22:47), já tivesse morrido antes da morte de Jesus (Mateus 27:3-5)... ...Paulo diz que Jesus, ao ressuscitar, apareceu a ele e demais apóstolos, os "Doze" (1 Coríntios 15:5)
- Segundo Paulo, "comida não nos recomenda a Deus", porque... "nenhuma coisa é de si mesma impura" (1 Coríntios 8:8; Romanos 14;14). No entanto, esse não é o conceito do Criador que fixou limites na alimentação humana e animal (Gênesis 1:29, 30). Na Torá a alimentação é fator decisivo para nossa santificação (Levítico 11:1-47; 20:22-26). Portanto, ao desafiar a vontade Divina, Paulo ensina seus seguidores a transgredir a Lei de D-us.
- Embora Jesus tenha ensinado que o Satan é o 'pai da mentira' (João 8:44)... ... e mesmo tendo Paulo aconselhado o crente a "deixar a mentira e falar a verdade" (Éfesios 4:25), Paulo excedeu-se, nesse contexto, ao afirmar que se alegrava que "Jesus" estava sendo pregado, mesmo que, para isso, fossem usadas, indiscriminadamente, tanto a mentira quanto a verdade! (Filipenses 1:18).
- Uma das mais contraditórias miscelâneas teológicas de Paulo diz... ... respeito a quem se destinam as promessas Divinas feitas a Abrahão. Paulo afirma que "as promessas foram feitas a Abrahão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém de um só: E ao teu descendente, que é Jesus" (Gálatas 3:16). Assim, nem Isaque recebeu a promessa. Depois Paulo se contradiz e declara que os gentios gálatas são "descendentes" de Abrahão e, assim, herdeiros da
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promessa, porque, como Isaque, seriam filhos da promessa! (Gálatas 3:29). Posteriormente, disse que ele mesmo era da descendência de Abraão, juntamente com os demais hebreus! (2 Coríntios 11:22). A Torá, ao contrário, não fala de um descendente apenas, mas da descendência de Avraham, por todas as suas gerações, como incluídos na Aliança! (Gênesis 17:7-11; 26:3, 4; 28:13, 14). Na verdade, não é um descendente, porque a descendência de Avraham seria como as estrelas do céu e os grãos de areia! (Gênesis 13:15-17; 15:5; 22:17).
Paulo afirmou, categoricamente, que era "israelita, da tribo de Benjamin" (Romanos 11:1)...
...que era "hebreu" (2 Coríntios 11:22; Filipenses 3:5) ...e que era "judeu" (Atos 22:3).
No entanto, saiu com esta declaração: "Fiz-me judeu para os judeus, para ganhar os judeus" (1 Coríntios 9:20). Ora, ninguém, que já é judeu, 'faz-se judeu'.
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traduções modernas tendem a ter os homens sábios viram "sua estrela alçando." A palavra grega para ' leste' usada nestas duas passagens é , e realmente pode se referir ao leste ou para o alçamento de um corpo celeste. Mas também pode ser o nome de um lugar - Anatólia. Anatólia ou poderia significar a península inteira de Ásia Menor (a área chamada Turquia agora), ou uma província particular de Phrygia. Então parece que Mateus 2:1-2 deve de fato ler: Agora quando Jesus nasceu em Belém da Judéia nos dias de Herodes o rei, observe, lá vem os Magos de Anatólia para Jerusalém, Dizendo, Onde é que o Rei dos Judeus nasceu? Pois em Anatólia nós vimos sua estrela, e viemos adorá-lo. Esta visita palestina dos Magos poderia ter sido o catalisador que ativou vários grupos judeus - e talvez alguns grupos não judeus - a pensar que o messias que eles tinham estado esperando já tinha vindo e não tinha sido notado. Para que isto não pareça muito forçado, deveria ser notado que até mesmo em nossa própria época sofisticada notícias da "segunda vinda" de Cristo são de ocorrência regular. Não é irracional supor que em algum lugar agora mesmo, exista algum pequeno culto que acredita que Jesus já voltou à terra.[15]
Hebreus 8:8-13 do Novo Testamento, citando Jeremias, afirma que Deus trocou o Seu Pacto com os judeus por um "Novo Pacto", afirmando que, já que os judeus não mantiveram o "Velho Pacto", Deus "não se importava mais com eles". No entanto, o texto original em hebraico, de Jeremias 31:32 na Bíblia Judaica, não diz que Deus não se importava mais com eles, mas sim que Ele "continuou como um esposo para eles". Alguns cristãos interpretam a sua tradução para significar que Deus rompeu o Seu Pacto e rejeitou o Povo Judeu. Isto é completamente inconsistente com a assertiva bíblica de que os mandamentos são eternos (Salmos 119:151-152) e de que Deus prometeu jamais rejeitar ou romper o Seu Pacto* com os judeus (Juízes 2:1 e Levítico 26:44-45)
Mateus, afirma que Jesus era o Messias porque ele viveu na cidade de Nazareth. Veja a "prova textual" utilizada para provar este ponto de vista: "Ele (Jesus) chegou e residiu numa cidade chamada Nazareth, para que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido. Ele foi então chamado de O Nazareno" (Mateus 2:23) . Como Nazareno é alguém que reside na cidade de Nazareth e esta cidade não existia no tempo da Bíblia Judaica, é impossível encontrar esta citação nos textos hebraicos. Daí que é uma prova fabricada e vazia sem realidade
Em Romanos 11:26, a Bíblia Cristã cita Isaías 59:20 dizendo: "O libertador virá de Zion e removerá o paganismo de Jacob", desta maneira providenciando o Isaías 59:20 na verdade diz exatamente o contrário: "Um redentor irá até Zion e para aqueles que abandonarem as transgressões de Jacob, assim disse o Senhor".
Eis que a jovem mulher terá uma criança e ela o chamará pelo seu nome Emanuel".
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Podemos apontar inúmeras incongruências na tradução cristã. Por exemplo:
1) a palavra Hebraica "almah - ", significa uma mulher jovem e não uma virgem, fato já reconhecido pelos estudiosos da Bíblia;*
2) O versículo diz "ha’almah - ", "a mulher jovem" e não uma mulher jovem, especificando que havia uma mulher em particular que era conhecida por Isaías durante o período em que vivia, e
3) o versículo diz "ela o chamará de Emanuel", e não eles o chamarão.
* Alguns missionários argumentam que numa tradução antiga da Bíblia chamada "Septuaginta", 70 grandes rabinos traduziram a palavra "almah - ", em Isaías 7:14 para "parthenos - e que esta palavra quer dizer virgem em grego. Esta afirmação é falsa por várias razões: 1) Os 70 rabinos não traduziram o livro de Isaías, mas apenas o "Pentateuco", os cinco livros de Moisés. Na verdade, a introdução da tradução da Septuaginta para o Inglês começa assim: "O Pentateuco parece ser o texto melhor executado enquanto que Isaías é o pior traduzido". 2) Em Gênesis 34:2-3 a palavra "parthenos" é usada como referência a não-virgens, a uma mulher jovem que tenha sido estuprada. 3) A Septuaginta não é citada pelos missionários a partir do original mas a partir de uma versão deturpada.
Ao contrário de muitas traduções erradas da bíblia, feita propositalmente para iludir a humanidade, a Torá não diz: “E escondeu-se por entre as árvores do jardim (gênesis 3:8)”. Mas sim: “E esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Eterno dentro da árvore do jardim”.
ADULTERAÇÕES CONTRADITÓRIAS:
Romanos: 9:27 ................................. ...............................Romanos: 11:26
Lucas: 18:35 ......................................................................Mateus:20:29
Genesis: 7:2 ......................................................................Genesis: 7:15
Mateus: 17:1......................................................................Lucas: 9:28
Lucas: 23:54.......................................................................Marcos: 15:42
Joao: 20:20 ........................................................................Lucas: 24:41
Filipenses: 3:5....................................................................Atos: 22:28
Atos: 9:7............................................................................Atos: 22:9
Romanos: 3:28..................................................................Tiago: 2:14
Lucas: 22:12......................................................................Mateus: 26:18
Marcos: 5:23.....................................................................Mateus: 9:18
2 Cronicas: 36:9 ................................................................II Reis: 24:8
2 Cronicas: 13:2 ............................................................... IReis: 15:2
Mateus: 21:19...................................................................Marcos: 11:14
Lucas: 8:26 ........................................................................Mateus: 8:28
2 Samuel: 8:4.................................................................... ICrônicas: 18:4
1 Reis: 6:24 ...................................................................... IICrônicas: 3:11
2cronicas: 3:15 .................................................................IReis: 7:15
1Reis: 10:26 ......................................................................IICrônicas: 9:25
Joao: 20:14....................................................................... Marcos: 16:6
2Samuel: 5:14 .................................................................. ICrônicas: 3:5
2Samuel: 24:18 .................................................................ICrônicas: 21:18
2Reis: 15:7 ....................................................................... IICrônicas: 26:23
2Samuel: 5:4..................................................................... IReis: 2:11
Atos: 13:18 .......................................................................Números: 14:34
Genesis: 15:13 ..................................................................Exodo: 12:40
Atos: 7:6 ...........................................................................Galatas: 3:17
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Mateus: 1:6 ......................................................................Lucas: 3:31
Mateus: 1:16 ................................................................... Lucas: 3:23
Lucas: 10:1 ...................................................................... Mateus: 10:1
João: 6:1 ..........................................................................Lucas: 9:10
João: 6:17........................................................................ Marcos: 6:45
Lucas: 11:14.....................................................................Mateus: 12:22
Marcos: 7:32....................................................................Mateus: 9:32
I Crônicas: 3:1.................................................................. II Samuel: 3:3
II Crônicas: 36:11 ............................................................ II Reis: 24:18
Genesis: 14:12................................................................. Genesis: 14:16
Marcos: 7:26 .................................................................. Mateus: 15:22
Êxodo: 12:18 ...................................................................Levítico: 23:6
Genesis: 19:24................................................................ Judas: 1:7
I Crônicas: 26:31 ............................................................ I Crônicas: 23:19
I Crônicas: 11:11 ............................................................ II Samuel: 23:8
II Samuel: 8:17 ............................................................... I Crônicas: 18:16
Mateus: 16:13 ............................................................... João: 1:44
II Crônicas: 14:1 ............................................................ II Crônicas: 15:19
I Reis: 22:52 .................................................................. II Crônicas: 22:2
I Reis: 5:13 .................................................................... II Crônicas: 2:17
I Reis: 5:16 .................................................................... II Crônicas: 2:18
II Crônicas: 7:10 ........................................................... I Reis: 8:66
I Corintios: 11:23 ......................................................... Mateus: 26:20-21
Êxodo: 12:15 ............................................................... Deuteronômio: 16:8
Mateus: 6:9 ................................................................ Lucas: 11:2
II Samuel: 24:9 ........................................................... I Crônicas: 21:5
Lucas: 3:36 ................................................................ Génesis: 10:24
Esdras: 2:1-63 ............................................................ Esdras: 2:64
II Crônicas: 28:5 ......................................................... II Reis: 16:5
I Reis: 15:5 ................................................................. II Samuel: 24:10
Mateus: 17:6 ............................................................. Lucas: 9:36
A BÍBLIA EM PORTUGUÊS
As primeiras traduções:
- 33 -
(a) A septuaginta. Como conseqüência dos setenta anos de cativeiro na Babilônia, e em virtude da forte influência do aramaico, a língua hebraica enfraqueceu-se. Todavia fiéis à tradição de preservar os oráculos em sua própria língua, os judeus não permitiam ainda fossem esses livros sagrados vertidos para outro idioma. Alguns séculos mais tarde, porém, essa atitude exclusivista e ortodoxa teria de dar lugar a um senso mais prático e liberal.com o estabelecimento do império de Alexandre o Grande, apartir de 331 a.C., a língua grega popularizou-se ao ponto de tornar imprescindível que para ela se fizesse uma tradução das sagradas escrituras. Segundo o escritor Aresteas, a tradução grega foi feita por 72 sábios judeus (daí o seu nome “septuaginta”), na cidade de Alexandria, apartir de 285 a.C; a pedido de Demétrio Falario, bibliotecário do Rei Ptolomeu Filadelfo. Concluída 39 anos mais tarde, essa versão assinalou o começo de uma grande obra que , além de preparar para o advento de Cristo deveria tornar conhecida de todos os povos a palavra de Deus. Na igreja primitiva, era essa a versão conhecida de todos os crentes. Essa versão de Aresteas é totalmente fictícia, ficou provado que verdadeiramente a septuaginta foi desenvolvida no ano 340 da era comum por Ordem de Constantino e não no período de Alexandre oGrande.
(b) A “Hexapla”. Nem todos os livros do antigo testamento, infelizmente, foram bem traduzidos n a “Septuaginta”, razão pela qual Orígenes, por volta de 228 d.C., compôs a Hexapla, ou versão de seis colunas, contendo a }Septuaginta e as três traduções gregas do antigo testamento efetuadas por Áquila do Ponto, Teodoro de Éfeso e Símaco de Samaria, feitas respectivamente em 130,160,218 d.C., além destas, constavam nas duas ultimas colunas o texto Hebraico e o mesmo texto em grego. Esta grandiosa obra, constituída de 50 volumes perdeu-se provavelmente quando os Sarracenos saquearam Cesaréia e 653 d.C.
(c) A vulgata. Em 382 d.C.,o bispo Damaso encarregou Jerônimo de traduzir da Septuaginta o livro dos Salmos e o novo testamento, o que ele fez em três anos e meio. Mais tarde um novo bispo assumia a direção da igreja em Roma e percebia, com inveja, a grande cultura e a influência de Jerônimo. Este, perseguido e humilhado, se dirige Belém, na Terra Santa, e ali estuda e trabalha durante 34 anos na tradução de toda a Bíblia para a língua latina. Jerônimo escreveu ainda 24 livros de comentários bíblicos, um conjunto de biografias de eremitas, duas histórias da igreja primitiva e diversos tratados. Mais tarde, a bíblia de Jerônimo ficou conhecida por “VULGATA’ (vulgar), sendo hoje usada pela igreja Católica Romana como a autêntida versão das Escrituras em latim, apesar de muitos eruditos a acharem pobre e até a acusarem de conter falhas graves de tradução e mentiras terriveis.
CÓDICES E MANUSCRITOS BÍBLICOS
A partir do quarto século depois da era comum, os livros cristãos passaram a ser escritos em codex, palavra derivada de caudex, que era uma tabuinha coberta de cera na qual se escrevia com um estilete metálico(stylus). Reunidos por um cordão que passava por orifícios feitos no alto dos exemplares, à esquerda, os códices ficavam em forma de livro, portanto bem mais práticos de serem manseados que os antigos rolos. Os mais importantes códices bíblicos são:
Sinático, produzido cerca de 325 d.C.,contém todo o Antigo Testamento grego, além das epístolas de e parte do Pastor de Hermas. Foi encontrado pelo sábio alemão Constantino Tischendorf, em 1844, no mosteiro de Santa Catarina, situado na encosta do Sinai. Tischendorf viu 129 páginas do manuscrito numa cesta de papel, para serem lançadas ao fogo. Percebendo o seu enorme valor, levou-as para a Europa. Em 1859 voltou as mosteiro e encontrou as páginas restantes. Doada pelo seu descobridor a Alexandre II, da Rússia, essa preciosidade foi posteriormentew comprada pela Inglaterra pela vultosa quantia de cem mil libras esterlinas. Está no Museu Britânico desde 1933.
Alexandrino, de meados do quarto século d.C., contém o Antigo Testamento grego e quase todo o Novo, com “OMISSÕES” de 24 capítulos de Mateus, cerca de quatro de João e oito de II coríntios. Contém ainda a Primeira Epistola de Clemente de Roma e parte da Segunda.Está no Museu Britânico.
Outros famosos códices bíblicos são: o Vaticano, do quarto século d.C., cont[em o Antigo e o Novo Testamento, com “OMISSÕES”. Está na biblioteca do Vaticano. O Efraemi, produzido por volta de 450 d.C., acha-se na Biblioteca Nacional de Paris. O Baza, encontrado por Teodoro Baza no mosteiro de Santo Irineu, na França, em 1581, está vinculado ao quinto século d.C., e encontra-se atualmente na Biblioteca de Cambridge, Inglaterra. O códice Washington,produzido nos séculos quarto e quinto d.C., acha-se no Museu de Freer, na capital dos Estados Unidos da América.
Há, ainda, vários outros códices de menor importância, expostos em museus e bibliotecas de várias partes do mundo. Somente de livros do Novo Testamento, completos ou em fragmentos, conhecem-se hoje 156.
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OS ROLOS DO MAR MORTO
Em se tratando de manuscritos em rolos, o mais antigo e o mais importante de todos foi encontrado casualmente em 1947 por um beduíno, numa bem dissimulada gruta nas proximidades de Jericó, junto ao mar Morto. Examinado pelo professor Sukenik, da Universidade Hebraica de Jerusalém, revelou-se pertencer ao terceiro século antes de Cristo. Contém o livro completo de Isaías e comentários de habacuque, além de outras importantes informações sobre a época em que foi escondido. É mais conhecido como o Rolo do mar Morto.
A BÍBLIA EM PORTUGUÊS
Período das traduções parciais...
(a) “Venturoso”, ou “bem aventurado”. A despeito de este título ter sido abribuido a D. Manuel como principal incentivador das grandes navegações, mais bem aventurado que este rei português foi um de seus antecessores, D Diniz (1279-1325), por ter sido a primeira pessoa a traduzir para a língua portuguesa o texto bíblico, tornando assim possível a futura grande navegação dos leitores de língua portuguesa pelo imenso mar da Palavra de Deus segundo os Padres.
Grande conhecedor do latim clássico, e leitor da Vulgata, D. Diniz resolveu enriquecer o português traduzindo as Sagradas Escrituras para o nosso idioma, tomando como base a Vulgata Latina. Embora lhe faltasse perseverança e só conseguisse traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gênesis, esse seu esforço o colocou em uma posição historicamente anterior a alguns dos primeiros tradutores da Bíblia para outros idiomas, como João wicleff, por exemplo, que só em 1380 traduziu as Escrituras para o inglês.
(b) Fernão Lopes disse em seu curioso estilo de cronista do século XV, que D João I(1385-1433), um dos sucessores de D. Diniz no trono português,”fez grandes letrados tirar em linguagem os evengelhos, os Atos dos Apóstolos e as epistolas de São Paulo, para que aqueles que os ouvissem fossem mais devotos acerca da lei de Deus”.(crônica de D. João I, 2ª parte). Esses “grandes letrados eram vários padres que também se utilizavam da Vulgata Latina em seu trabalho de tradução.
Enquanto esses padres trabalhavam, D. João I também conhecedor do latim, traduziu o livro de Salmos, que foi reunido ao livro do Novo Testamento traduzido pelos padres. Seu sucessor D João II, outro grande apoiador das traduções do texto bíblico, mandou gravar no seu cetro a parte final do versículo 31 de Romanos 8: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?, atestando assim o quanto os soberanos portugueses reverenciavam a Bíblia.
Como nessa época a imprensa ainda não havia sido inventada, os livos eram produzidos em forma manuuscrita, fazendo-se uso de folhas de pergaminhol. Isso tornava sua circulação extremamente reduzida. Por ser um trabalho lento e caro, era necessário que ou a Igreja Romana ou alguém muito rico assumisse os custos do projeto. Ninguém mais indicado para isto do que os nobres e os reis.
(c) Outras figuras da monarquia de Portugal também realizaram traduções parciais da bíblia. A neta do Rei D. João I e filha do infante D. Pedro, a Infanta D. Filipa, traduziu do Francês os evangelhos. No século XV surgiram publicados em Lisboa o Evangelho de Mateus e porções dos demais Evangelhos, um trabalho realizado pelo frei Bernardo de Alcobaça, que pertenceu à grande escola de tradutores portugueses da Real Abadia de Alcobaça. Ele baseou suas traduções na Vulgata Latina.
(d) A primeira harmonia dos Evangelhos em língua portuguesa, preparada em 1495 pelo cronista Valentem Fernandes, e intitulada de “De Vita Christ”, teve seus custros de publicação pagos pela rainha Dona Leonora, esposa de D. João II. Cinco anos após o descobrimento do Brasil, D. Leonora mandou também imprimir o livro de Atos dos Apóstolos e as epístolas universais de Tiago, Pedro,João e Judas, que havim a sido traduzidos do latim vários anos antes por frei Bernardo de Brinega.
Em 1566 foi publicada em Lisboa uma gramática hebraica para estudantes portugueses. Ela trazia em português, como texto básico, o livro de obadias.
Outras traduções:
Outras traduções em língua portuguesa, realizadas em portugal, são dignas de menção:
D) Os quatro evangelhos, traduzidos em elegante português pelo padre jesuíta Luiz Brandão.
E) No início do século XIX, o padre Antônio Ribeiro dos Antos traduziu os Evangelhos de Mateus e Marcos, ainda hoje inéditos.
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É fundamental salientar que todas essas obras sofreram, ao longo dos séculos, implacável perseguição da Igreja Romana, e de muitas delas só escaparam um ou dois exemplares, hoje raríssimos. A Igreja Romana também amaldiçoou a todos os que conservassem consigo essas “traduções da Bíblia em idioma vulgar”, conforme as denominavam .
PERÍODO DAS TRADUÇÕES COMPLETAS
Tradução de Almeida:
Coube ao Padre João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira vez ara o portugês o Antigo e o Novo Testamentos. Nascido em 1628 em Torre de Tavares, nas proximidades de Lisboa, João Ferreira de Almeida, quando tinha doze anos de idade, mudou-se para o sudeste da Ásia. Após viver dois anos na Batávia (atual Jacarta), na ilha de java, Indonésia, Almeida partiu para Málaca, na Malásia, e lá, através da leitura de um folheto em espanhol acerca das diferenças da cristandade, converteu-se do catolicismo à fé evangélica. No ano seguinte começou a pregar o evangelho no Ceilão e em muitos pontos da costa de Malabar.
Não tinha ele ainda dezessete anos de idade quando iniciou o trabalho de tradução da Bíblia para o portugês, mas lamentavelmente ele perdeu o seu manuscrito e teve de reiniciar a tradução em 1648.
Por conhecer o hebraico e grego, Almeida pôde utilizar-se dos manuscritos dessas línguas, calcando sua tradução no chamado “Textus Receptus” do grupo bizantino. Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções holandesa, francesa (tradução de Beza),italiana, espanhola e latina(Vulgata).
Em 1676, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento, e naquele mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na Batávia; todavia, o lento trabalho de revisão a que a tradução foi submetida levou Almeida a retoma-la e envia-la para ser impressa em amsterdã, Holanda. Finalmente, em 1681 surgiu o primeiro Novo Testamento em português, trazendo no frontispício os seguintes dizeres, que transcrevemos ipsis litteris: “O Novo Testamento, isto he, Todos os Sacro Sanctos Livros e Escritos Evangélicos e Apostólicos do Novo concerto de Nosso Fiel Salvador e Redentor Iesu Cristo, agora traduzido em português por Padre João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Sancto Evangelho. Com todas as licenças necessárias. Em amsterdam,por Viúva de J.V. Someren. Anno 1681.
Milhares de erros foram detectados nesse Novo Testamento de Almeida, muitosdeles produzidos poela comissão de eruditos que tentou harmonizar o texto português com a tradução holandesa de 1637. O próprio Almeida identificou mais de 2000 (dois mil) erros nessa tradução, e outro revisor, Ribeiro dos Santos afirmou ter encontrado um número bem maior.
Logo após a publicação do Novo Testamento, Almeida iniciou a tradução do antigo , e ao falecer, em 6 de agosto de 1691, ele havia traduzido até Ezequiel 41:21. Em 1748, o pastor Jacobus op den Akker, de Batávia, reiniciou o trabalho interrompido por Almeida, e cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes. Estava, portanto, concluído o inestimável trabalho de tradução da Bíblia por João Ferreira de Almeida.
Apesar dos erros iniciais, ao longo dos anos eruditos evangélicos têm depurado a obra de Almeida, tornando-a a preferida dos leitores de fala portuguesa.
A Bíblia de Rahmeyer
Tradução completa da Bíblia, ainda hoje inédita,.traduzida em meados do século XVIII pelo comerciante hamburguês Pedro Rahmeyer, que residiu em Lisboa durante 30 anos. O manuscrito dessa Bíblia se encontra na Biblioteca do Senado de Hamburgo, Alemanha.
Tradução de Figueiredo:
Nascido em 1725, em Tomar, nas proximidades de Lisboa, o padre Antônio Pereira de Figueiredo, partindo da Vulgata Latina, traduziu integralmente o Novo e o Antigo Testamentos, gastando dezoito anos nessa laboriosa tarefa. A primeira edição do Novo Testamento saiu em 1778, em seis volumes. Quanto ao Antigo, os dezessete volumes de sua primeira edição foram publicados de 1783 a 1790. Em 1819 veio à luz
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da Bíblia completa de Figueiredo, em sete volumes, e em 1821 ela foi publicada pela primeira vez em um volume único.
Figueiredo incluiu em sua tradução os chamados livros apócrifos que o Concílio de Trento havia acrescentado aos livros canônicos em 8 de abril de 1546. Esse fato tem contribuído para que sua Bíblia seja ainda hoje apreciada pelos católicos romanos nos países de fala portuguesa.
Na condição de exímio filólogo e latinista, Figueiredo pôde utilizar-se de um estilo sublime e grandiloquente, e seu trabalho resultou em um verdadeiro monumento da prosa portuguesa. Porém, por não conhecer as línguas originais e ter-se baseado tão-somente na Vulgata, sua tradução tem suplantado em preferência popular o texto de Almeida.
A BÍBLIA NO BRASIL
Traduções parciais:
(a) Nazaré. Em 1847 publicou-se, em São Luis do Maranhão, O Novo Testamento traduzido por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, que se baseou na Vulgata. Este foi, portanto, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil.Essa tradução tornou-se famosa por trazer em seu prefãcio pesadas acusações contra as “Bíblias protestantes”, ,que, segundo os acusadores, estariam “falsificadas” e falavm “contra Jesus Cristo e contra tudo o que há de bom”.
(b) Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a que ficou conhecida como “A Primeira Edição Brasileira” do Novo Testamento de Almeida. Essa versão foi revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D. Pedro II; pelo pastor M.P.B de carvalhosa, de Campos, RJ, e pelo primeiro agente da Sociedade Bíblica Americana no Brasil, pastor Alexandre Blackford, ministro do Evangelho no Rio de Janeiro.
(c) “Harpa de Israel” foi o título que o notável hebraísta F. R dos Santos Saraiva deu à sua tradução do Livro dos Salmos , publicado em 1898.
(d) Em 1909, o padre Santana publicou seua tradução do Evangelho de Mateus, vertida diretamente do grego. Três anos depois Basílio Teles publicou a tradução do livro de “jô”, com sangrias poéticas. Em 1917 foi a vez de J. L. Assunção publicar O Novo Testamento, tradução baseada na Vulgata Latina.
(e) Traduzido do velho idioma etíope por Esteves Pereira, O Livro de Amós surgiu isoladamente no Brasil em 1917. Seis anos depois, J. Basílio Pereira publicou a tradução do Novo Testamento e o Livro dos Salmos, ambas baseadas na Vulgata. Por essa época surgiu no Brasil (infelizmente, sem indecação de data) a Lei de Moisés (O Pentateuco), edição bilíngüe hebrabraico-português, preparada pelo Rabino Meir Masiah Melamed.
(f) O padre Huberto Rohden foi o primeiro católico a traduzir no Brasil o Novo Testamento diretamente do grego. Publicada pela instituição católico-romana Cruzada Boa Esperança, em 1930, essa tradução, por estar baseada em textos considerados inferiores, sofreu severas críticas.
Traduções completas:
(a) Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinaram nova tradução da Bíblia para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para tal fim, composta de eruditos nas línguas originais e no vernáculo, entre eles o gramático Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário erudito. Publicado em 1917, esse trabalho ficou conhecido como Tradução Brasileira. Apesar de ainda hoje apreciadíssima por grande número de leitores, essa Bíblia não conseguiu firmar-se no gosto do grande público.
(b) Coube ao padre Matos Soares realizar a tradução mais popular da Bíblia entre os católicos na atualidade. Publicada em 1930 e baseada na Vulgata, essa tradução possui notas entre parêntesis defendendo os dogmas da igreja romana.Por esse motivo recebeu apoio papal em 1932.
(c) Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas, helenistas e vernaculistas competentes uma revisão da tradução de Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da Bíblia de Almeida.
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(d) Em 1948 organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil, destinada a “Dar Bíblia à Pátria”. Esta entidade fez duas revisões no texto de almeida, uma mais aprofundada, que deu origem à Edição revista e Atualizada no Brasil, e uma menos profunda, que conservou o antigo nome “corrigida”.
(e) Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, criada em 1940, publicou a sua Edição Revista de Almeida, cotejada com os textos em hebraico e grego. Essa edição foi posteriormente reeditada com ligeiras modificações.
(f) Mais recentemente, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou a Bíblia na Linguagem de Hoje (1988). O propósito básico desta tradução tem sido o de apresentar o texto bíblico numa linuagem comum e corrente.
(g) Em 1990, a Editora Vida publicou a sua Edição Contemporânea da Bíblia traduzida por Almeida. Essa edição eliminou arcaísmos e ambigüidades do texto quase tricentenário de Almeida, e preservou, sempre que possível, as excelências do texto que lhe serviu de base.
(h) Enquanto estas edição da Bíblia Thompson estava sendo preparada, uma comissão constituída de eruditos em grego, hebraico, aramaico,e português,coordenada pelo Rev.Luis Sayão, trabalhava em uma nova tradução das Escrituras para a língua portuguesa, sob o patrocínio da Sociedade Bíblica Internacional.
(i) São, também, dignas de referência: A Bíblia traduzida pelos monges de meredsous (1959); A Bíblia de Jerusalém, traduzida pela Escola Bíblica de Jerusalém (padres dominicanos), e editada no Brasil por edições Paulinas em 1981. com notas, e a Edição Integral da Bíblia, trabalho de diversos tradutores sob a coordenação de Ludovico Garmus, editado por Editora Vozes e pelo Círculo do Livro, também com notas.
Abraão de Almeida
e
Jefferson Magno Costa
. O LIVRO DE MELQUISEDEQUE
“Escutai, povo meu, a minha lei; prestai ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei os lábios
em parábolas e publicarei enigmas dos tempos antigos”Sl.78:1,2.
Os Rolos do Mar Morto
No deserto da Judéia, no litoral do Mar Morto, próximo a Jerico, acampava-se uma tribo semibeduína conhecida
como Taamireh. Era o início da primavera de 1947, quando um dos filhos daquela tribo, Muhammad edh-Dhib, um
jovem de apenas 15 anos de idade, pastoreava o rebanho de seu pai. Ao retornar para casa, descobriu que estava faltando
uma cabra. Deixando o rebanho seguro no curral, retornou sem demora à procura da que havia se transviado.
Depois de caminhar por muitas partes em busca da cabra perdida, o beduíno sentou-se junto à
uma gruta, vencido pelo cansaço. Não sabia que os seus passos errantes o conduziram naquele
entardecer para próximo de um tesouro de inestimável valor. Ele encontrava-se naquele momento na
região noroeste do Mar Morto.
Ao arremessar uma pedra para dentro da caverna, o beduíno ouviu um ruído surdo que pareceulhe
o som de um vaso de barro quando cai. Achou muito estranho aquilo e, movido por um misto de
curiosidade e medo, aproximou-se da abertura para ver o que se encontrava lá dentro. A princípio,
somente conseguiu ver a escuridão que reinava dentro da caverna que voltara a ficar silente. Depois
de alguns instantes, seus olhos começaram a avistar contornos que lhe pareceram grandes jarros.
Vieram-lhe então à lembrança histórias que ouvira desde mui pequeno, sobre Sheitan, o espírito mau
que vive nas cavernas. Não seria aquela gruta a sua morada? Este pensamento o fez fugir dali
apressadamente, em direção de sua tenda. Tão grande era o medo, que se esqueceu inteiramente da
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cabra que se perdera.
Ahmed, o seu irmão mais velho ,ao ouvir sua história, riu de sua falta de coragem. Ahmed,
contudo, não conseguia esquecer-se daqueles vasos que seu irmão afirmara ter visto no interior da
caverna; E se existisse dentro deles tesouros? Esse pensamento fez com que perdesse o sono naquela
noite. Assim que o dia raiou, pediu que seu irmão o levasse àquele lugar de onde fugira.
Cheios de esperança e coragem rumaram naquela manhã em direção ao possível tesouro.
Olhando atentamente para o interior da caverna, Ahmed constatou que, realmente, havia jarros ali.
Cheio de euforia, passou a remover os pedregulhos que estreitavam aquela abertura, até que
conseguiu resvalar-se para dentro da gruta. Estava muito escuro a princípio, mas suas vistas foram-se
acostumando e, dentro de instantes, viu-se cercado pelos vasos de barro. Com muito cuidado,
evitando que se quebrassem, foi tomando-os, um por um, e passando-os para o irmão, que ficara do
lado de fora.
Curioso para ver o que havia naqueles vasos, Ahmed saltou para fora da Gruta. Ao introduzir a
mão num daqueles vasos, tirou um embrulho feito de panos de linho. Abriram-no na expectativa de
encontrar ouro ou pedras preciosas, mas os irmãos ficaram decepcionados ao descobrirem apenas um
rolo, feito de coro de cabras. Em todo o rolo, havia uma escrita que não puderam decifrar. Os demais
jarros traziam igualmente grandes rolos de couro.
Os beduínos ficaram, inicialmente, sem saber o que fazer com aqueles rolos. A primeira idéia
foi a de devolvê-los à caverna; Mas, pensando melhor, decidiram vendê-los para algum sapateiro ou
colecionador de coisas antigas.
Khalil Iskander Shahin, conhecido como Kando, tinha uma sapataria em Belém. Remendava
uma bolsa quando dois beduínos entraram em sua sapataria, arrastando consigo sete grandes rolos.
Colocando-os sobre o balcão, perguntaram o quanto ele poderia pagar por todo aquele couro.
Analisando os rolos, viu que estavam muito envelhecidos e, com certeza, não lhe seriam úteis.
Khalil estava para despedir os moços quando, atraído por aquelas escritas, resolveu adquiri-los,
pensando em revendê-los para algum colecionador de antigüidades. Pagou então uma ninharia por
eles, e os rapazes, ainda que cansados por todo esforço, saíram felizes.
Durante alguns dias, os rolos permaneceram esquecidos em um canto da sapataria, enquanto
Khalil, procurava em vão despertar o interesse de seus clientes por eles.
Athanasius Y. Samuel, arcebispo metropolitano do Mosteiro São Marcos, em Jerusalém, tomou conhecimento
sobre os rolos através de um membro de sua paróquia que os vira na sapataria de Khalil. Dirigiu-se até lá e, como não
conseguia carregar todos, adquiriu quatro deles. Alguns dias depois, Khalil vendeu os outros três para o professor Eleazer
Lipa Sukenik da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Ao analisar os quatro rolos, Athanasios conscientizou-se de haver adquirido uma preciosidade.
Decidido a fazer fortuna com sua venda, levou-os clandestinamente para os Estados Unidos, onde
passou a oferecê-los para pessoas e instituições que acreditava poderem se interessar por eles.
Ninguém, contudo, aceitou sua proposta, pois o preço exigido era muito alto.
Desanimado, Athanasios decidiu, numa última tentativa, colocar um anúncio no Wall Street
Journal.
Preço Multiplicado
Era início de 1954, quando o General Yigael Yadin, Chefe do Estado-Maior do Exército
Israelense, ao ler o Wall Street Journal, foi atraído para o pequeno artigo que falava daqueles quatro
rolos encontrados no Mar Morto, contendo manuscritos bíblicos datados entre 100 a 200 anos a.C.;
Sua aquisição poderia ser ideal para instituições educacionais ou religiosas.
Yigael era filho do professor Eleazer, que comprara os três últimos rolos. Desde então, eles
estavam desesperados à procura dos outros quatro.
Depois de recortar o anúncio, Yigael ligou imediatamente para o aeroporto, exigindo uma
passagem no próximo vôo para os Estados Unidos. Jamais fizera uma viagem sentindo-se tão
ansioso; Aquelas horas de vôo pareciam-lhe uma eternidade.
Ao desembarcar, dirigiu-se imediatamente ao endereço indicado no anúncio. Chegando ao
local, viu que várias pessoas, atraídas pelo anúncio, faziam uma grande fila para conhecerem os tais
rolos. Seria uma loucura permitir que elas entrassem antes dele, por isso, encaminhando-se para
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junto da porta, colocou-se como o primeiro da fila. Alguns começaram a reclamar, mas ele, tocando
na porta, desculpou-se, afirmando ser amigo de Athanasius.
Ao ouvir os toques na porta, Athanasios, que mostrava a um possível comprador os
pergaminhos, foi ver quem era. Sem saber que tinha diante de si o General do Exército Israelense,
Athanasios foi rude, mandando-o esperar pela sua vez. Isto o fez passar vergonha diante das pessoas,
a quem havia afirmado há pouco ser amigo daquele homem. Começaram então fortes protestos e,
alguns se adiantaram querendo tirá-lo a força de seu primeiro lugar na fila. Nesse momento, Yigael,
que não queria revelar sua identidade, vociferou com fúria, mostrando sua alta patente confirmada
por uma credencial que ergueu aos olhos de todos. Esse gesto fez com que o sentimento de
humilhação e vergonha se transferisse para aqueles que o afrontaram.
Ao chegar a sua vez, Yigael, sem se identificar, perguntou para Athanasios o valor que ele
esperava receber pelos rolos. Não querendo ainda lhe dar o preço, convidou-o a ver os pergaminhos.
Yigael, ressentido pelo tratamento que havia recebido, disse secamente que não estava ali movido
pela curiosidade, querendo simplesmente admirar-se ante aqueles rolos; Estava ali para comprá-los.
Assim, para não perderem tempo, gostaria de saber o quanto pagaria por eles.
Athanasios que, dominado pelo desânimo, estava a ponto de vendê-los por qualquer preço que
cobrisse suas despesas de viagem, abaixou, a cabeça e meditou: Se conseguisse vendê-los por $ 5.000
já estaria bom; Mas não lhe custaria pedir mais: quem sabe dez vezes mais, $ 50.000; Ou mesmo
cinqüenta vezes cinco. Seus lábios então pronunciaram o preço de $ 250.000.
Prontamente, Yigael tomou seu talão e preencheu um cheque de 250.000 dólares. Ele o faria
com a mesma determinação, ainda que o processo multiplicador continuasse na mente do ancião em
dezenas de outras operações.
Ao conferir no cheque o valor daquela fortuna, Athanasios ficou possuído por um sentimento
misto de alegria e vergonha, pois o mesmo continha a assinatura do Chefe do Estado-Maior do
Exército Israelense, a quem pouco antes tratara com estupidez.
Quando a porta novamente se abriu, a fila de curiosos foi aniquilada pelos passos daquele que
já havia sido herói de muitas batalhas, e que conduzia, sob os poderosos braços, os rolos da Gruta 1, a
sua maior conquista. Agora, os sete rolos eram propriedade do Estado de Israel, que desfrutava seus
primeiros anos de independência, depois de um desterro de milênios.
Ao serem os sete rolos cuidadosamente analisados por eruditos em Israel, comprovou-se que se
tratavam dos mais antigos manuscritos já descobertos pelo homem, datados de tempos anteriores aos
dias de Cristo. Um dos rolos, o mais conservado dos sete, apresentava uma cópia do livro de Isaías
que, ao ser comparado com as cópias modernas, trouxe a certeza de que não houve nesses dois
milênios nenhuma alteração de sua mensagem profética.
Os demais manuscritos, também de grande importância, são: O Manuscrito de Lameque,
conhecido como O Apócrifo de Gênesis, que apresenta um relato ampliado do Gênesis; A Regra da
Guerra, que descreve a grande batalha final entre os filhos da luz e os filhos das trevas, sendo os
descendentes das tribos de Levi, Judá e Benjamim retratados como os filhos da luz, e os edomitas,
moabitas, amonitas, filisteus e gregos representados como os filhos das trevas. Há também um
pergaminho com Os Hinos de Ação de Graças (Hodayot), uma seqüência de 33 salmos que eram
cantados, em cultos de adoração ao Criador, o grande Adonai.
O que os Eruditos Encontraram
Dois anos depois da experiência daqueles jovens beduínos, dois arqueólogos, G. L. Harding e
R. De Vaux, auxiliados por quinze habitantes daquela região do Mar Morto, começaram novas
buscas nas proximidades daquela caverna que viria a ser conhecida como Gruta 1. Em dois anos de
incansáveis pesquisas, descobriram as ruínas do Mosteiro de Khirbet Qumran, uma propriedade dos
essênios. Dentre os muitos objetos ali descobertos, encontraram uma sala onde os manuscritos eram
preparados, ao qual deram o nome de scriptorium. Foram encontrados naquela sala dois tinteiros,
ambos contendo restos de tinta de carvão do tipo usado nos pergaminhos. Encontraram também uma
escrivaninha, ao lado da qual havia concavidades que, possivelmente, eram usadas para armazenar
água limpa, com a qual o piedoso escriba purificava as suas mãos, ao iniciar as cópias das Sagradas
Escrituras, ou mesmo antes de escrever o nome divino.
Um grande terremoto, ocorrido no ano de 31 a.C., trouxe muitos danos ao Mosteiro de Khirbet
Qumran, exigindo a reconstrução de alguns de seus compartimentos. Em 68 AD, com o avanço da
Décima Legião Romana, comandada por Vespasiano, o Mosteiro foi completamente destruído, e a
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maior parte de seus ocupantes mortos ou levados cativos. Existem muitos indícios de que tenha sido
por esta ocasião que os essênios, no intuito de preservar seus preciosos rolos, esconderam-nos nas
cavernas.
As Grutas 2 a 10
Enquanto os arqueólogos prosseguiam as escavações das ruínas do Mosteiro Essênio, alguns
beduínos, incentivados pelas descobertas da Gruta 1, empreenderam-se em incansáveis buscas,
vasculhando toda aquela região montanhosa do Mar Morto em busca de novos vasos.
No mês de fevereiro de 1952, descobriram finalmente, ao sul da Gruta 1, a Gruta 2, na qual
encontraram partes de dezessete manuscritos bíblicos e uma porção maior de manuscritos nãobíblicos.
Ao todo, eram 187 fragmentos.
Com a descoberta da Gruta 2, a atenção dos arqueólogos e de todos aqueles pesquisadores do
Mar Morto, voltou-se para as cavernas. Deixando as escavações daquele Mosteiro, iniciaram uma
exploração sistemática em toda a área de Qumran. Um mês depois, no dia 14 de março, encontraram
a Gruta 3. Além de centenas de fragmentos de outros manuscritos, encontraram nesta caverna um
documento muito especial: eram três folhas de cobre muito fino, cada qual medindo 0,30 m por 0,80
m. Examinando aquelas lâminas de cobre, descobriram que compunham originalmente um único
rolo, pois suas extremidades traziam as marcas de seu ligamento. O estudo posterior deste documento
revelou-se de grande importância, pois trazia detalhadas informações sobre as demais grutas que
continham documentos e tesouros.
À medida que novas grutas eram descobertas, novos documentos vinham à luz, fazendo crescer
o interesse pelo assunto que passou a ser amplamente divulgado pelos jornais e revistas, criando um
clima de grande expectativa. Tudo era tão fantástico que até mesmo pessoas incrédulas começaram a
pressentir naquelas descobertas algo miraculoso, como se um poder sobrenatural houvesse reservado,
nas entranhas daquelas rochas, uma mensagem para um mundo que, somente naquela metade de
século, havia experimentado os horrores de duas grandes guerras, que pareciam prenunciar o fim do
mundo, como retratado em muitos daqueles manuscritos.
Depois da descoberta da Gruta 6, em setembro de 1952, as buscas foram intensificadas, não
trazendo, contudo, nenhuma nova descoberta por um período de quase três anos. Na manhã do dia 2
de fevereiro de 1955, quando, vencidos pelo desânimo, estavam a ponto de suspenderem as buscas,
foram agraciados pela descoberta da Gruta 7. Ainda que os documentos encontrados nessa caverna se
mostrassem muito danificados, os arqueólogos sentiram-se renovados em seu ânimo de
prosseguirem com as procuras, certos de que teriam novas recompensas. Esta perspectiva não foi
frustrada, pois entre os dias 2 de fevereiro e 6 de abril de 1955, haviam sido agraciados com os
tesouros das Grutas 7, 8, 9 e 10. Com todo esse sucesso, intensificaram ainda mais as buscas, porém
sem nenhum resultado.
O Presente de um Rei
(Uma Parábola Baseada em Fatos Reais)
Dez grutas já haviam lançado de suas escuras entranhas centenas de documentos de incalculável valor,
enriquecendo toda a humanidade com um patrimônio jamais sonhado. Muitos arqueólogos, satisfeitos com o que fora
encontrado até então, empreendiam, ao lado de peritos, a organização de todos aqueles documentos, muitos até então
mantidos empilhados em seus acampamentos. Nem sequer passava-lhes pela cabeça o pensamento de que a maior de
todas as descobertas ainda estava para vir.
Num dia ensolarado de janeiro de 1956, quatro beduínos irmãos caminhavam errantes por entre
as rochas que se elevam ao norte do Mar Morto. Não haviam saído naquele dia com a intenção de
procurar cavernas; Contudo, num gesto involuntário, seus olhos detinham-se em cada fenda de rocha,
pois, no decorrer daqueles anos, procurar buracos nas rochas tornara-se um hábito na vida daqueles
beduínos. Quando os encontravam, imediatamente enfiavam neles a cabeça à procura de vasos.
Muitos deles já haviam conseguido, por causa desse costume, elevadas somas de dinheiro que,
dificilmente ganhariam em todo um ano.
Foi assim que o mais velho deles, ao descobrir numa das rochas uma pequena abertura, correu
para lá para observar. Tudo o que conseguiu ver a princípio foi a escuridão que reinava no silêncio da
caverna. Contudo, pondo em prática um dos segredos que somente os beduínos caçadores de vasos
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conheciam, permaneceu encarando as trevas, esperando vê-las fugir. Unicamente aqueles que eram
suficientemente corajosos para encararem as trevas por alguns minutos, sem se moverem, poderiam
ser agraciados com os tesouros das cavernas.
Pouco a pouco, o interior da gruta foi clareando aos seus olhos, e a figura nítida de um jarro
começou a revelar-se. Feliz, o beduíno correu para os seus irmãos, contando-lhes sobre sua
descoberta.
Aquele, abaixo do mais velho, correu para certificar-se, e encontrou um segundo vaso ao lado
do primeiro. Cheio de alegria, correu para anunciar aos irmãos.
Veio então o terceiro beduíno que, sem nenhuma pressa, passou a encarar a escuridão, até vê-la
desfazer-se quase por completo. Aos seus olhos revelaram-se três vasos, sendo o terceiro um pouco
maior que os dois primeiros. Estava muito contente com esta descoberta, mas não tinha pressa em
revelá-la aos irmãos, por isso, permaneceu por longo tempo observando-os.
Os beduínos, imaginavam, agora, a forma como poderiam retirar aqueles jarros. Ficaram a
princípio desanimados, ao perceberem que a boca da caverna era muito estreita. Concluíram que,
para apossarem-se daquele tesouro, teriam de quebrar e remover muitas pedras, até que a boca da
caverna pudesse engolir um deles.
Estavam ao ponto de desanimarem, quando aquele que descobriu o terceiro vaso teve uma
idéia: apontando para o irmão mais novo, que era ainda uma criança, disse aos irmãos:
- Se jogarmos o garoto dentro da caverna, ele poderá nos passar os vasos.
A idéia, comemorada com risos, foi ouvida com angústia pelo menino. Ele começou a chorar,
implorando que seus irmãos não o lançassem naquele lugar escuro, de onde não saberia sair.
Rindo da agonia do garoto, os três beduínos agarraram-no com força, lançando-o de cabeça
para baixo.
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A caverna, por milênios adormecida, tinha agora o seu silêncio quebrado por gritos de agonia e
dor. Ao cair no fundo daquela gruta escura e fria, o garoto ficou ferido, e, em seu desamparo, passou
a clamar em vão por socorro. Em meio àquelas profundas trevas, o menino temia ser devorado por
Sheitan, o espírito mau das cavernas.
Pouco a pouco, os gritos de desespero do pequeno beduíno começaram a cessar, à medida que
as trevas iam fugindo de seus olhos. Contudo, a dor dos ferimentos era intensa, e somava-se a ela o
desamparo de seus irmãos. Foi em meio a esse sofrimento que o menino começou a descobrir, um
por um, aqueles três vasos anunciados por seus irmãos.
Observando-os de perto, o menino conseguia ver neles belezas as quais seus irmãos não conseguiam perceber, por
estarem do lado de fora da caverna.
O primeiro jarro tinha dentro de si dois rolos muito conservados: o Livro de Levítico e o Livro de Ezequiel.
Assentando-se sob a abertura da caverna, onde havia claridade, o beduíno abriu o Livro de
Levítico, encontrando um texto que o consolou, pois falava de livramento:
"Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, isto é, o tempo de sete semanas de anos,
quarenta e nove anos. No sétimo mês, no décimo dia do mês, farás vibrar o toque da trombeta em
todo o país. Declarareis santo o qüinquagésimo ano e proclamareis a libertação de todos os
moradores da terra. Será para vós um jubileu: cada um de vós retornará ao seu patrimônio, e cada
um de vós voltará ao seu clã"(1)
A leitura sobre o ano jubileu, devolveu-lhe ao coração ferido a certeza de que seria liberto
daquela gruta em que seus irmãos o lançaram.
Depois de reler várias vezes o texto sobre o jubileu da libertação, o garoto começou a entender
que ele falava de um tempo determinado para o livramento.
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Com o coração renovado pela certeza de que seria finalmente liberto, o beduíno tomou o
segundo rolo, o Livro de Ezequiel. Naquele livro, encontrou uma história muito parecida com a sua: a
história de Israel.
Quando era menino, Israel vivia feliz em sua tenda, gozando dos favores de seu pai. Muitas
vezes, por cometer pecados, sofria terríveis conseqüências que afetavam não somente a sua honra,
como também a de Seu Criador. Por causa de suas transgressões, Israel foi levado para um longo e
doloroso cativeiro entre as nações. Nos últimos dias, contudo, retornaria para a sua terra, tornando-se
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novamente uma nação independente. Chegaria então o dia em que numerosos exércitos, comandados
por Gog, o chefe de Meseque, procurariam destruí-lo. Quando esse tempo chegasse, haveria uma
terrível batalha como nunca houve, ficando Israel retido sob um grande cerco. Sem possibilidades
humanas de escaparem, clamariam pelo socorro divino, e seriam acudidos no momento de maior
aperto, através de um grande livramento. Esse acontecimento marcará o início de uma semana de
anos que será decisiva para toda a humanidade. Naquele tempo os filhos de Belial se aliarão contra os
filhos da Luz, mas serão finalmente eliminados com a manifestação do Messias(2).
O livramento prometido nos livros de Levítico e Ezequiel, para um dia determinado no calendário bíblico, trouxe
alegria ao coração daquele beduíno. Consolado por esta esperança, tomou o segundo jarro que continha um rolo
igualmente conservado do Livro de Salmos e, abrindo-o, passou a ler as seguintes palavras:
"Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que obram iniquidade.
Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
Confia no Senhor e faz o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado;
Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua
justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu
caminho, por causa do homem que executa astutos intentos. Deixa a ira e abandona o furor; não te
indignes para fazer o mal. Porque os malfeitores serão desarraigados, mas aqueles que esperam no
Senhor herdarão a terra. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olhará para o seu lugar, e
não aparecerá. Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.(3)
Enquanto meditava nas palavras de consolo do Livro de Salmos, o pequeno beduíno ouvia os
gritos irados de seus irmãos exigindo-lhe os jarros. Depois de retirar deles todos os rolos, entregou-os
aos irmãos que, silenciando-se, prosseguiram em seu caminho.
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Aproveitando a luminosidade que descia pela abertura da caverna, o beduíno abriu o quarto
rolo que falava sobre a Nova Jerusalém. A leitura daquele livro pareceu transportá-lo para distante
daquela caverna, para as glórias de um reino de eterna paz. Revelou-se aos seus olhos um novo céu e
uma nova Terra, nos quais habitará a justiça e o amor. Naquele reino de perfeição, incontáveis
galáxias, repletas de mundos de luz girarão harmoniosamente em torno de uma nova Terra, povoada
por um povo santo e feliz. Ocupando todo o Oriente Médio, encontrar-se-á a Nova Jerusalém, cujas
muralhas serão de pedras preciosas e os portais de pérolas. As avenidas da cidade serão de ouro puro,
e suas mansões de finos cristais. Dentro dos murais da cidade, ao norte, estará para sempre o jardim
do Éden no meio do qual eleva-se o monte Sião, o lugar do trono divino. Do trono jorra o rio da vida,
brilhante como cristal, fluindo lentamente pelo meio da cidade rumo ao Sul (4).
Enquanto aguardava uma possível salvação vinda da parte de seus irmãos, o beduíno abriu o
quinto rolo que trazia lindos salmos que descreviam a felicidade e a paz que os remidos desfrutarão
na Cidade de Elohim, onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor.
Com o coração repleto das alegrias expressas pelos salmos do quinto rolo, o menino tomou o
sexto rolo. Ao abri-lo, encontrou o Livro de Jó. Relatava a história de um homem muito rico,
possuidor de muitas fazendas, servos e gado. Ele tinha uma linda esposa, três filhas e sete filhos. Jó
era temente e íntegro, e desviava-se sempre do mal. Todos os dias, oferecia sacrifícios em prol de
seus filhos, e orava pela sua proteção.
Certo dia, Satanás fez um desafio ao Criador, afirmando-lhe que a fidelidade de Jó era
resultado de seu egoísmo, pois era homem próspero. Aceitando o desafio, Elohim permitiu que seu
servo fosse severamente provado. E aconteceu que, num único dia, Jó perdeu tudo: suas três filhas,
seus sete filhos, seus servos, suas fazendas e seu gado. Mesmo assim, Jó louvou ao Criador,
recusando blasfemar de Seu nome.
Ao ler sobre a desgraça que se abateu sobre Jó, o menino começou a temer que tudo aquilo
viesse a se cumprir em sua vida. Há poucos instantes, haviam-lhe tirado os três vasos, será que
haveria de perder também seus rolos?
Com esta preocupação, envolveu-os em seus braços, evitando que escapassem. Mas ao olhar
para eles, ficou consolado com a certeza de que suas promessas finalmente se cumpririam, e viveria
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liberto e feliz no Reino da Luz.
Enquanto meditava, esperando por um possível livramento, viu apagar pouco a pouco a
luminosidade do entardecer que chegava a ele através da pequena abertura. À medida que as trevas
iam aumentando, crescia-lhe no coração o medo de estar sozinho. Agarrando-se aos rolos, procurava
não se desesperar, lembrando-se das promessas de que seria liberto.
O pequeno beduíno, com a alma dilacerada, começou a gritar por socorro, mas ninguém
estendia-lhe a mão. Lembrando-se do jubileu, passou a clamar desesperadamente pelo socorro do
Senhor, mas foi massacrado pelo Seu silêncio. Começaram a sobrevir-lhe então terríveis tentações,
induzindo-o a pensar que o Criador fora injusto com ele, abandonando-o naquelas trevas. Mesmo
assim, o pequeno beduíno continuava abraçado aos pergaminhos, esperando pela salvação prometida.
Uma voz rouca, cheia de ira, bradou-lhe do fundo da caverna:
- Você ainda mantém-se apegado a esses rolos que o enganaram? Lança-os por terra, pois
são manuscritos falsos, sem nenhum valor.
Aflito, o menino respondeu:
- Ainda que eu morra nesta escuridão, eu jamais deixarei estes rolos, pois eles me dão
esperança.
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Naqueles momentos difíceis, o menino começou a pensar em seus irmãos. Imaginou-os
carregando aqueles jarros vazios e teve por eles compaixão. Eles não sabiam que, ao excluírem-no de
seu meio, deixaram de receber importantíssimas revelações contidas naqueles rolos que, ainda que
envoltos em trevas, traziam a certeza de um alvorecer.
Enquanto pensava em seus irmãos, o medo de estar sozinho foi diminuindo, dando lugar a um
sentimento de paz, como se houvesse ao seu lado a presença de um amigo. Subitamente toda a
caverna iluminou-se, como se fosse dia. Ao olhar para a cavidade de onde emanava a luz, viu um
lindo vaso. Ao aproximar-se dele, prostrou-se agradecido ao ver nele o desenho de um rei que sorria,
tendo nas mãos um alaúde. Aos pés do rei,
Abraçando o vaso numa tentativa de abraçar seus dois amigos, passou a amá-los
profundamente.
Com muito cuidado, para não danificar o vaso, o beduíno conduziu-o para debaixo da boca da
caverna, onde deixara os demais rolos. Ao olhar para o seu interior, sua alma ficou inundada por uma
indizível paz, e pareceu ouvir acordes cheios de ternura vindos do alaúde do rei.
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Dentro do jarro o beduíno encontrou um grande rolo: O Livro de Melquisedeque. O rolo era composto por dois
manuscritos, costurados um ao outro. Eles traziam caligrafias distintas, com assinaturas de Abraão no primeiro e de
Melquisedeque no segundo.
Em seu manuscrito, o patriarca conta a fascinante história do livramento de Ló e de muitos
habitantes de Sodoma, levados cativos por um poderoso exército. Acompanhado por apenas 300
pastores armados com tochas, bordões e chifres de carneiro, ele obteve completa vitória sobre os
numerosos inimigos. Abraão continua contando a história de Salém, conforme ouviu dos lábios de
Melquisedeque por ocasião de um banquete que seguiu ao livramento, quando entregou-lhe o dízimo
de suas riquezas e alegraram-se comendo pão e vinho.
Abraão termina contando sobre outro encontro que teve com o rei de Salém sete anos depois, quando o presenteou
com um lindo jarro que continha o seu manuscrito.
Melquisedeque que no decorrer daqueles anos registrara em um rolo revelações detalhadas
sobre a história do Universo, num gesto de humildade e gratidão, uniu os dois manuscritos formando
um único rolo, no qual os seus escritos vieram a ocupar o segundo lugar. Depois de selado, aquele
tesouro foi colocado no jarro, sendo levado pouco tempo depois para um esconderijo seguro: uma
caverna situada ao norte do Mar Morto. O grande rolo permaneceria em silentes trevas até chegar o
momento de sua revelação ao mundo, por ocasião do último jubileu
-------***** ------
Tendo em mãos um tesouro tão precioso, o beduíno esqueceu-se de toda a agonia vivida
naquela caverna. Sua atenção voltava-se agora para a última parte do rolo, onde Melquisedeque
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descrevia a Nova Jerusalém. O relato era muito parecido com as revelações do quarto manuscrito.
Sua linguagem tinha igualmente o poder de transportar o leitor para aquele reino de amor e paz,
dando-lhe uma visão nítida das glórias da Cidade de Elohim: seus murais de pedras preciosas; seus
portais de pérolas; suas avenidas de ouro puro; suas mansões de refulgentes cristais; o rio da vida que
nasce do trono; o jardim do Éden. Podia-se até mesmo ouvir o cântico dos anjos e das multidões de
remidos reunidos diante do trono.
Cheio de alegria, o menino uniu a voz ao coro angelical, louvando ao Eterno, cuja bondade é
infinita. Enquanto cantava, notou um brilho que saía de dentro do jarro, inundando toda a caverna.
Ao olhar, descobriu no fundo do jarro uma caixinha de ouro com adornos de pedras preciosas. Na
tampa da caixa havia uma inscrição em hebraico que dizia: Um presente do Rei de Salém para aquele
que encontrar o jarro com o rolo, revelando-o ao mundo.
Sentindo-se indigno de estender a mão para tomar para si aquele presente, o menino ficou ali
encurvado por algum tempo. Finalmente, ganhou forças e coragem, tomando a caixinha de ouro, a
qual abriu cuidadosamente.
Havia nela lindas pérolas de tamanhos variados. O brilho dessas jóias espalhou-se por toda a
caverna, criando um ambiente de muita alegria e paz.
Tomando uma das pérolas, o menino sentiu que dela emanava energia que dava-lhe forças e
paciência para aguardar pelo livramento. Ao observá-la, descobriu nela três inscrições em hebraico:
Melquisedeque que significa Rei da Justiça, Jerusalém e o seu nome.
Depois de contemplar demoradamente a pérola que trazia o seu nome, ele olhou para dentro da
caixinha e viu muitas outras; Eram ao todo 144 pérolas. Depois de contá-las, lembrou-se de sua
missão: deveria, o quanto antes, sair daquela caverna com o tesouro, compartilhando-o com o
mundo.
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Consciente da urgência de sua missão, começou a procurar alguma maneira de sair dali.
Pareceu-lhe inicialmente impossível sair, pois a boca da caverna ficava muito acima de sua cabeça,
não podendo alcançá-la.
Depois de raciocinar em busca de uma alternativa, concluiu que, se subisse no vaso, alcançaria
o buraco. Na primeira tentativa, obteve vitória, saindo da caverna. Estava agora livre, sob o sol de
uma linda manhã, respirando, depois de muitas horas, o ar fresco.
Depois de saltar de alegria pela liberdade alcançada, o pequeno beduíno lembrou-se dos rolos e
do vaso que o salvara daquele abismo. Sabia que, depois de toda aquela experiência, não conseguiria
jamais viver longe daquele tesouro. Lembrou-se também de sua missão de tirar da caverna o vaso
com o seu tesouro, revelando-o ao mundo.
Decidido, saltou novamente para dentro da caverna, evitando, na queda, tombar sobre o vaso.
Feriu-se novamente, mas estava consolado pela certeza de que muito em breve todo aquele
sofrimento passaria, e veria muitas pessoas alegrando-se com sua mensagem
Imaginava agora o que poderia fazer para levar o vaso para fora. Teve inicialmente a idéia de
colocar o jarro sobre a cabeça, empurrando-o para fora. Essa solução, contudo, o deixaria retido na
gruta, pois não teria depois em que subir para alcançar a abertura da caverna. Mesmo assim, se não
descobrisse uma outra maneira de sair juntamente com o vaso, ele daria a ele preferência, para que o
mundo conhecesse a mensagem dos rolos. O pensamento de ficar retido naquela prisão, contudo, o
entristecia, pois ficaria impossibilitado de testemunhar o engrandecimento do vaso perante as nações.
Não encontrando nenhuma outra solução para libertar o vaso com os rolos, levantou-os
cuidadosamente rumo à passagem, mas a mesma revelou-se por demais estreita para contê-los.
Desesperava-se por não encontrar uma solução, quando uma voz soou-lhe aos ouvidos,
dizendo:
- Leia a última parte do rolo, onde a sua história é contada.
Imediatamente abriu o rolo, e procurou pela sua história. Ao encontrá-la, saltou tudo o que já
sabia, até chegar àquele momento em que estava com o Livro nas mãos. Passou a ler as seguintes
palavras:
"Na hora de sua maior angústia, o beduíno lembrou-se do meu Rolo, e, ao lê-lo, ficou sabendo
sobre uma machadinha e sobre os restos de tecidos deixados junto ao vaso: Com a machadinha ele
ampliou a boca da caverna, e com os tecidos fez uma corda com a qual puxou o vaso para fora".
Depois de ler esta declaração do Rei de Salém, o pequeno beduíno começou a procurar, até que
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viu a machadinha descrita, como também os restos de tecidos, com os quais preparou a corda.
Começou logo em seguida a executar sua tarefa: com a machadinha nas mãos, subiu no jarro e,
depois de jogá-la para fora, saltou atrás. Sob um sol escaldante, passou a escavar a rocha, removendo
muitos pedregulhos que entulhavam a boca da gruta. Era um trabalho muito cansativo, tendo muitas
vezes de parar para descansar. Ao chegar à noite, saltou novamente para junto do vaso, retornando na
manhã seguinte ao trabalho.
Ao ver que a fenda fora ampliada o suficiente, o menino pulou para dentro da cova a fim de
concluir os últimos preparativos. Depois de colocar os sete rolos dentro do jarro, amarrou-o
firmemente com a corda de pano, retornando ao exterior da caverna, pronto para realizar a parte mais
emocionante de todo aquele trabalho.
Ao puxar com todas as forças da alma e dos músculos aquele jarro para fora, ele sentia pela
primeira vez a emoção de um pai que, depois de ansiosa espera, vê sair do ventre de sua esposa o
primeiro filho.
Quando os sete rolos, protegidos por aquele lindo jarro, chegaram à superfície a salvo, o
beduíno chorou de alegria. Todo aquele passado de lutas e sacrifícios ficaria agora no esquecimento.
Lembrando-se de seus três irmãos, passou a sentir um grande amor por eles. Tinha vontade de saltarlhes
ao pescoço, para agradecer todo o bem que haviam lhe feito, lançando-o naquela escura gruta.
Foi com esse espírito de alegria, amor e perdão, que o pequeno beduíno, tomando sobre si o pesado fardo,
começou uma longa e penosa caminhada em direção ao acampamento de sua tribo Taamireh, junto ao Mar Morto.A forma da Sua Vinda
Como Voltará Yeshua?
Mt 24:29,30,31 I Tessalonicense 4:16,17; Apc 3:14,15 Apc 1:7...
Segunda fase:
Isaias 24:3 e 6... II Pedro 3:10. Jeremias 4:23...
Durante Milênios, essa situação da terra foi prefigurada na doutrina do Santuário que Adonai deu a Moshé , quando o cordeiro e o bode era tirado sorte e escolhido um para ser o azazel ou Emissário e o outro o Expiatório. Quando se completava o ministério no lugar Santíssimo, e os pecados de Israel era removidos do santuário em virtude do sangue da oferta pelo pecado, o bode emissário era então apresentado vivo perante o Senhor; e na presença da congregação o Sumo Sacerdote confessava sobre ele Todas as iniguidades dos filhos de Israel, segundo os seus pecados. Lev 16:21 Semelhantemente...
Apocalipse 20:1-3 A visão de Isaias foi a mesma de Iohanã.
A situação de Lúcifer Isaias 14:12,17.
Satanás não se reunirá com eles na sepultura Porque: Isaias 14:18-20
Apocalipse 20:4,5
Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreições, ocorre o julgamento dos ímpios, o apostolo Shaul Em I corintios 4:5 Apocalipse 20:4 a 6 e Shaul complete que os Santos hão de julgar o mundo I Corintíos 6:2
O simbolismo Profético das festas das Cabanas a nossa reunião com Ele.
Isaias 24:22 a respeito dos ímpios....
Terceira e ultima fase:
As Três palavras Para inferno: Sheol( o inferno na 1a aliança sempre vinha com Sheool que é lugar de silêncio e não de tormento de fogo), Geena e Tártaros ou Limo
A palavra Inferno uma melhor tradução para esta palavra é o abismo ou segunda morte, sepultura.
“E ele será atormentado para sempre dia e noite....” Pensar que um Elohim de amor colocar criaturas em local pré determinado onde a pessoa vai ficar chorando rangendo os dentes para sempre sem nunca morrer parece uma coisa estranha ao Eterno de Amor que servimos, como entender esse texto a luz das sagradas escrituras:
Pesquisado por Robespierre Cunha |
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Midrash Bamidbar |
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O livro de Bamidbar inicia com: "E Elohim falou com Moshê no deserto do Sinai, no Tabernáculo, no primeiro dia do segundo mês [Iyar], no segundo ano após terem saído da terra do Egito." Elohim falou com Moshê centenas de vezes, e geralmente a Torá não especifica a data. Por quê, então, o faz aqui? Sr. XY, famoso milionário, conhecido por possuir diversos arranha-céus, grandes parcelas de ações em firmas de grande porte, além de fazendas e ranchos, não conseguia encontrar satisfação em sua vida pessoal. Ele acabara de divorciar-se da segunda esposa, filha de um rico magnata do petróleo, que amargurara sua vida com incessantes reclamações. Divorciara-se da primeira esposa anos antes, pois ela lhe fora infiel. Raramente falava destes casamentos, e quando indagado por repórteres curiosos, recusava-se a divulgar detalhes. Guardava em segredo as datas de seu casamento e divórcio, e ao pedirem-lhe para mostrar os contratos de casamento, negava possuir tais documentos. Anos depois, os amigos sugeriram-lhe um partido que, apesar de não usual para um homem em sua posição, sem sombra de dúvidas provaria ser bem sucedido. A moça em questão era pobre, mas de nobre estirpe e caráter refinado. Após investigar e comprovar que tudo o que fora dito a respeito da jovem era verdade, exclamou: "Desta vez encontrei minha verdadeira esposa e alma gêmea! Anunciarei publicamente a data do casamento, e certamente lhe darei um contrato nupcial!" Depois de criar a humanidade, Elohim, por assim dizer, desapontou-Se com uma geração após a outra. A geração do Dilúvio rebelou-se contra Ele, assim como a geração da Torre de Bavel. Por isso, a Torá atenua a ascensão e queda destas e de gerações que lhes sucederam, sem revelar as datas exatas de seu surgimento ou desaparecimento no decurso da história. Da mesma forma, a Torá não registra quando tiveram lugar as destruições da geração da Torre de Bavel ou de Sodoma, tampouco quando ocorreram as Dez Pragas e o afogamento dos egípcios. Em relação aos judeus, contudo, Elohim exclamou: "São diferentes das gerações anteriores; são filhos de Avraham, Yitschac e Yaacov! Sei que serão fiéis a Mim!" Portanto, disse a Moshê: "Registre na Torá o dia, mês, ano e localidade exatas de quando os elevei à grandeza." A Torá (Bamidbar 1:1) especifica a data e locais precisos de quando Elohim dirigiu-se a Moshê, da mesma forma que esses detalhes estão registrados num contrato matrimonial. Por que Elohim revelou a Torá no deserto O livro de Bamidbar e por conseguinte esta parashá iniciam-se com as palavras: "Bemidbar Sinai - no deserto de Sinai". Isto vem nos indicar que Elohim escolheu propositadamente um deserto para outorgar-nos a Torá. Há diversas razões pelas quais Elohim preferiu o deserto à terra habitada. Dentre essas: • Se a Torá tivesse sido outorgada na Terra de Israel, seus habitantes teriam reivindicado uma relação especial com a Torá. Elohim falou num local onde todos podem Ter livre acesso. Isto nos ensina que cada um possui uma porção na Torá igual a de todos os seus semelhantes. • Revelando a Torá no deserto, Elohim nos ensina que a fim de tornar-se grande no estudo da Torá, a pessoa deve fazer-se semelhante ao deserto - ou seja, sem dono ou proprietário. Estas palavras implicam: 1. Como o deserto é de livre acesso e trânsito para todos, da mesma forma um judeu deve ser humilde. Humildade é a percepção da pequenez da pessoa. É uma virtude necessária para obter sucesso no estudo da Torá, e para uma vida feliz neste mundo. Vantagens da humildade em relação à Torá: • Para progredir em Torá, deve-se procurar a companhia dos estudiosos, que são mais sábios, e aprender deles. Uma pessoa arrogante não aceita conselho e orientação de outros. • Alguém que está convencido de sua própria superioridade não se empenhará em cumprir as mitsvot que não considera importantes, nem investir muitos esforços em preencher os detalhes requeridos por outras. • Elohim gosta das pessoas humildes, pois constantemente revisam seus atos, a fim de corrigir seus erros. Uma pessoa arguta, no entanto, não é aberta à críticas, nem tem senso de autocrítica. Por isso, está longe de fazer teshuvá. Benefícios gerais da humildade: • Uma pessoa humilde aproveita a vida, a despeito das circunstâncias materiais; enquanto uma pessoa arrogante não está satisfeita com seu quinhão. O presunçoso está convencido de que Elohim e seus semelhantes lhe devem por seus talentos, contribuições ou méritos. Ele não é suficientemente recompensado com reconhecimento ou dinheiro; sofre de descontentamento e frustração. • Se o infortúnio atinge uma pessoa arrogante, ela se ressente demais. Uma pessoa humilde, por outro lado, consegue superar os problemas, inconveniências e situações desagradáveis da vida. • Uma pessoa humilde faz amigos; uma pessoa que se sente o centro do universo, não. Ela não pode perdoar aqueles que a insultam, ou não a tratam com deferência e como resultado, dificulta sua aproximação e relacionamento com outras. 2. "Parecendo-se com o deserto" também implica que um judeu deve estar pronto a sacrificar conforto material em prol da Torá. O conceito de "deserto" sugere o oposto à civilização, com seus luxos e confortos materiais. Um judeu pode esperar progredir no estudo da Torá e cumprimento das mitsvot somente se estiver preparado para fazer algum sacrifícios em assuntos terrenos. Na maioria das vezes, é impossível atingir a perfeição em todas as áreas. Por exemplo, é difícil um homem ser tremendamente bem sucedido nos negócios, e, ao mesmo tempo, altamente criativo nos estudos diários da Torá; uma família pode se ver obrigada a escolher entre o tipo de férias que quer, ou uma cara educação em yeshivot para seus filhos, e assim por diante. 3. Outra característica do deserto é sua vastidão vazia. Da mesma forma, o intelecto do homem deve parecer como a imensidão vazia do deserto, livre de elementos estranhos, antes que os pensamentos da Torá possam lá deitar raízes. Um rei conquistou um novo país e anexou-o a seu reino. Desejava que seus habitantes submetessem-se a seu código de leis, e por isso anunciou que visitaria uma das cidades, a fim de ser reconhecido como novo regente. Contudo, quando a carruagem real chegou, não foi recebida pela tão esperada multidão. O rei viajou através de ruas totalmente desertas, onde não se via viva alma. Esta cidade era habitada por prósperos mercadores. Alguns temiam que o novo legislador aumentasse os impostos, outros estavam envolvidos em negócios escusos e temiam que o rei acabasse com as fraudes, ou, pior, punisse-os. O rei percebeu que a população desta cidade não queria reconhecer sua autoridade. Assim sendo, proclamou que visitaria outra cidade no dia seguinte. O bizarro espetáculo do primeiro dia repetiu-se, não havia ninguém à vista para saudá-lo. O rei então notou que os prósperos cidadãos do recém-conquistado território não se submeteriam à sua autoridade de boa vontade. Ele deveria aliciar seguidores entre os menos afortunados. Percorreu então as cercanias de cidades que haviam sido devastadas, cujos habitantes perderam as posses e fortunas. Quando os destituídos ouviram acerca da iminente chegada do rei, rejubilaram-se. Um regente significava esperança para o futuro. Investiria recursos para reconstruir seus lares e fazendas devastados; e os empregaria a seus serviços. Não tinham dinheiro que o rei pudesse confiscar, nem negócios que desaprovaria. Assim, no dia seguinte, uma multidão ruidosa saudou o rei. Elohim considerou as montanhas como possível local para dar a Torá, mas estas "saltaram como cordeiros" (Tehilim 114:4). Fugiram, pois sabiam que não eram merecedoras de participar de tal Revelação, uma vez que estátuas de ídolos foram colocadas em seu topo. Finalmente, a Shechiná aproximou-se do deserto, e este não se retirou. Poderia receber o Todo-Poderoso sem medo ou vergonha, pois estava totalmente desnudo, imaculado de qualquer mancha de idolatria. Desta forma, Elohim escolheu o deserto para a outorga da Torá. Assim também, a pessoa pode adquirir a sabedoria da Torá somente se preparar seu intelecto para recebê-la. Deve eliminar qualquer pensamentos, idéias ou desejos que são antítese da Torá; deve transformar sua mente em deserto. Então a Shechiná poderá entrar. Elohim ordena a Moshê que faça a contagem do povo judeu O Tabernáculo foi consagrado por oito dias. O última dia da consagração foi o primeiro dia de Nissan do ano 2449. Exatamente um mês mais tarde, Elohim ordenou a Moshê: "Conte os homens dos filhos de Israel entre vinte e sessenta anos de idade e anote o total de cada tribo." "Cada judeu que for contado deve provar a qual tribo pertence. Uma vez que a tarefa de registrar centenas de milhares de pessoas é gigantesca, seu irmão Aharon o ajudará." Aharon não havia sido ordenado a participar do último censo, logo após o pecado do bezerro de ouro, para evitar que as pessoas comentassem: "Primeiro, ele faz um bezerro de ouro, e agora conta quantos sobreviveram à praga que se seguiu." Elohim continuou: "Os líderes das tribos também ajudarão na contagem." Como foi cumprida a ordem de Elohim Moshê reuniu imediatamente os doze líderes das tribos. Disse a eles: "Elohim ordenou-lhes que me ajudassem na contagem do povo. Vamos convocar uma assembléia e comunicar a todos a ordem de Elohim!" Todos os judeus se reuniram. Moshê lhes disse: "Todos os homens acima de vinte anos devem se perfilar em frente a mim, Aharon, e os líderes das tribos. Cada homem deverá trazer consigo uma moeda de meio-shekel e os documentos para provar a qual tribo seu pai pertence." "A contagem começará com a tribo de Reuven." Por que Moshê ordenou que cada judeu doasse uma moeda? É proibido contar diretamente pessoas; ao invés disso, contariam moedas, pois a bênção Divina não paira sobre algo que foi contado ou medido. Naquele mesmo dia o censo começou. Isto demonstra a grande ansiedade e felicidade com as quais os líderes cumprem uma mitsvá. Geralmente, quando um censo está para se realizar, os oficiais envolvidos encontram-se primeiro, para discutir e organizar a empreitada. Certamente seria justificável que levassem um bom tempo para planejar uma tarefa tão elaborada. Moshê, Aharon e os líderes, em seu zelo por obedecer a Elohim, dispensaram os preparativos e, com coordenada eficiência, começaram o censo naquele mesmo dia. O primeiro a ser contado entregou sua moeda e disse, por exemplo: "Meu nome é Shemayá filho de Yoel." "Prove que seu pai é da tribo Reuven," disseram-lhe. Shemayá mostrou-lhes uma cópia de sua árvore genealógica. Trouxe também duas testemunhas para provar que era filho de Yoel da tribo Reuven. Todavia, levou vários dias para completar o censo de uma população tão numerosa. O nome e ascendência de cada judeu com idade entre vinte e sessenta anos foram registradas. A população de cada Tribo foi computada, e o número total do povo determinado: 603.550 homens com idade entre vinte e sessenta anos. A santidade da nação judaica Quando Elohim deu a Torá ao povo judeu, as outras nações do mundo ficaram com inveja. "Por que eles merecem receber a Torá mais do que nós?" - reclamaram. Elohim respondeu: "Os judeus têm um grande mérito. Suas mulheres desposam apenas homens judeus, mesmo durante o tempo em que viveram entre os egípcios. Cada marido judeu permanecia fiel à sua mulher, e cada mulher ao seu marido." Para mostrar a todas as nações a grandeza do povo judeu, Elohim, em voz alta e ressonante, ordenou a Moshê: "Conte os judeus e estabeleça a tribo de cada um!" Todas as nações do mundo ouviram a ordem. Entenderam, então, a grandeza do povo judeu. Os israelitas são contados pela quarta vez Esta era a quarta vez que os judeus eram contados. 1. Inicialmente, a Torá registra que os membros da família de Yaacov que desceram ao Egito era de setenta. 2. A Torá declara que seiscentos mil homens deixaram o Egito. Essas cifras indicam que o povo judeu multiplicou-se de maneira milagrosa no Egito. Devido à Providência Especial de Elohim, o pequeno clã de Yaacov, a despeito de planos inimigos para exterminá-lo, tornou-se miraculosamente uma nação que compreendia milhões de almas. 3. Após o pecado do bezerro de ouro, a onze de Tishrei de 2448, os israelitas foram contados pela terceira vez. O censo foi tomado como um sinal do amor nutrido por Elohim e Sua preocupação com os judeus - mesmo após o pecado. 4. Agora, o primeiro de Iyar de 2449, quase sete meses após o último censo, o povo foi contado novamente. Não houve mudanças desde a última contagem. Por que Elohim ordenou o censo? Os objetivos desta contagem Elohim ordenou este censo por diversas razões. Eis aqui algumas: 1 - O objetivo principal desta contagem era apurar os ancestrais de cada indivíduo, determinando assim sua tribo. Mais adiante, nesta parashá, o povo judeu será ordenado a formar grupos (de acordo com suas tribos). Estes grupos acampariam e viajariam numa determinada ordem sob estandartes. Portanto, era necessário determinar a qual tribo cada judeu pertencia. 2 - O povo logo adentraria a Terra Santa. Elohim ordenou esta contagem para descobrir quantos homens serviriam no exército e poderiam ajudar na conquista do país. 3 - Quando o Tabernáculo foi consagrado, a Presença de Elohim desceu do céu para repousar na terra. Um rei conta seu exército no dia em que é coroado para saber quantos soldados tem. Da mesma forma, Elohim pediu a Moshê para descobrir o número de judeus no qual Sua Shechiná (Presença Divina) poderia repousar. Elohim diz: "Sempre que o total do povo judeu é mencionado, fico contente, pois representa o número de soldados em Meu exército, que cumprem Minha Vontade no mundo." À noite, o homem de negócios voltou exausto para casa. Havia sido um dia caótico e exaustivo - telefonemas, memorandos, pedidos, enviar mercadorias. Ele queria apenas ter um bom jantar e cair na cama. Não obstante, primeiro dedicou tempo para fazer algo em especial. Apesar de tomar tempo e exigir concentração, proporcionava-lhe muito prazer. Tirou de sua maleta os cheques e boletos bancários que juntou durante o dia, contando-os diversas vezes. Esquecendo-se de seu cansaço, encheu-se de satisfação e prazer. A pessoa investe tempo e esforço para inspecionar e contar objetos que lhe são preciosos. Quanto mais valioso o item, mais cuidadosamente ele o verificará. O Todo-Poderoso conta o povo judeu freqüentemente, demonstrando que a Seus próprios olhos cada indivíduo é essencial. Portanto, a Torá detalha extensamente os números do povo judeu. Apenas na parashá de Bamidbar há quatro listagens diferentes do número de judeus. Outra razão pela qual Elohim queria que os judeus fossem contados Imagine que você está entre as pessoas que são contadas no deserto. Ficaria perante Moshê, Aharon e os líderes das tribos. Qual a sensação? Não é uma experiência emocionante? Você está face a face com os líderes de Torá da nação judaica. À aproximação de cada um, Moshê - o grande profeta de Elohim - e Aharon - o sagrado Sumo Sacerdote - escutavam o nome da pessoa, olhavam-na, e silenciosamente a abençoavam. Desta maneira, cada judeu ganhava o mérito de ser abençoado pelos homens mais notáveis da nação. Cada pessoa sentia quão importante era aos olhos de Elohim. Elohim deseja que percebamos como cada pessoa merece Sua consideração e apreço. Bamidbar é denominado o Livro de Números O Livro de Bamidbar também é chamado de "Livro de Números". Contém um censo detalhado nesta parashá, e outro na parashá de Pinechas. O título, "Livro de Números", assinala novamente a importância que Elohim dá a contagem do povo judeu, pois esse ato é realmente uma expressão de Seu amor por eles. Qual o resultado da contagem? Demorou um longo tempo até que Moshê, Aharon e os líderes das tribos recebessem e contassem as moedas. Quando todas foram contadas, Moshê obteve estes resultados:
Foram contados 603.550 homens acima de vinte anos no mês de Iyar de 2449. Na relação acima, há uma tribo faltando, a tribo de Levi. Foi contada separadamente, como explicaremos adiante. A Torá prossegue, contando-nos como as tribos acamparam no deserto. Os três acampamentos no deserto Havia três campos separados no deserto: 1 - O Campo da Divina Presença (Machanê Shechiná) Este era o nome dado à área do Tabernáculo. Os outros dois circundavam este acampamento. 2 - O acampamento dos Levitas (Machanê Leviya) Os levitas acampavam ao redor de todos os lados do Tabernáculo. A cada uma das famílias levitas era designado um local fixo. As famílias de Moshê e Aharon foram honradas e acampavam à entrada do Tabernáculo. Eram como guardas postados à entrada do palácio do rei. Sendo que Elohim havia ordenado: "Vocês devem guardar o Tabernáculo," os cohanim e os leviyim tinham de montar guarda em alguns locais à volta do Tabernáculo, mesmo durante a noite. Naturalmente, Elohim não precisa de guardas para vigiar Seu local sagrado. Ele sozinho pode protegê-lo melhor que qualquer guarda humano jamais poderia. Mesmo assim, Ele ordenou que os levitas vigiassem o Tabernáculo. Como um rei humano tem seu palácio rodeado de guardas, para prestar-lhe honras, Elohim deu aos judeus outra oportunidade de honrá-Lo e a Seu Tabernáculo. 3 - O acampamento dos Israelitas (Machanê Yisrael) Este acampamento rodeava o acampamento Levita. Como explicaremos na próxima seção, três tribos acampavam em cada um dos quatro lados. Como foi organizado o acampamento dos Israelitas No mesmo dia em que Elohim ordenou a Moshê que contasse o povo judeu, disse-lhe também: "Quero que organize o acampamento exterior. Divida as tribos em quatro grupos conforme minhas instruções. Cada grupo acampará num lado diferente do Tabernáculo, sob sua própria bandeira. Uma tribo de cada grupo será a líder." Eis como Elohim disse a Moshê para dividir os quatro grupos: 1 - O primeiro grupo foi denominado "Dêguel Machanê Yehudá". Acampou no lado leste. A tribo de Yehudá seria a tribo líder desta porção. Neste grupo também estariam Yissachar e Zevulun. 2 - O segundo grupo foi denominado "Dêguel Machanê Reuven." Acampou no lado sul. A tribo Reuven seria a tribo líder daquele lado. Neste grupo também estariam: Shimon e Gad. 3 - O terceiro grupo foi chamado de "Dêguel Machanê Efrayim." Acampou no lado oeste. A tribo Efrayim seria a tribo liderante. Neste grupo também estariam: Menashê e Binyamin. 4 - O quarto grupo foi nomeado "Dêguel Machanê Dan." Acampou do lado norte. A tribo Dan seria a tribo a liderar aquele lado. Neste grupo também estariam: Asher e Naftali. Quem organizou os quatro grupos nesta ordem especial? Quando Moshê ouviu de Elohim que cada tribo tinha um determinado território, dentro de certas fronteiras, pensou: "Agora tenho de discutir com os reclamantes de todas as tribos. Homens da tribo de Reuven me dirão: 'Preferiríamos acampar ao norte [do Tabernáculo]', e homens da tribo de Dan reivindicarão o sul. Preciso estar preparado para uma série de discussões." "Seus temores são infundados, Moshê," tranqüilizou-o Elohim. "Os judeus sabem onde devem acampar. Seus antepassados lhes transmitiram as últimas palavras de Yaacov, de que ocupariam as mesmas posições que os filhos de Yaacov ocuparam ao carregarem o caixão de seu pai." Quando nosso Patriarca Yaacov estava para morrer, disse aos filhos: "Estas são minhas instruções exatas de como vocês devem carregar meu caixão. Nenhum estranho deve tocá-lo. Yehudá, Yissachar e Zevulun devem carregá-lo do lado leste. Reuven, Shimon e Gad pelo lado sul; Efrayim, Menashê e Binyamin pelo oeste; e Dan, Asher e Naftali pelo lado norte. Yossef, entretanto, não deve carregá-lo. Ele é um rei, e não é honroso para um rei carregar um féretro." "Levi também não deve carregá-lo. Seus descendentes um dia servirão no Tabernáculo e carregarão a arca de Elohim. Não seria apropriado para alguém cuja tribo carregará a arca do Elohim Vivo, carregar o esquife de um ser humano." Elohim aprovou o arranjo de Yaacov. Não o alterou. Mas agora, nenhuma tribo poderia protestar pela posição recebida; todas as tribos sabiam que tinha sido organizada desta maneira por Yaacov. Como cada tribo podia saber os limites de seu acampamento? Uma maravilhosa rocha que vertia água acompanhou o povo judeu no deserto. Era conhecida como "Poço de Miriam", porque fazia brotar água pelo mérito da justa Miriam, irmã de Moshê. Sempre que o povo judeu se preparava para acampar, os doze líderes das tribos ficavam de pé e cantavam um louvor a Elohim. Isso fazia com que a água da rocha jorrasse, formando regatos. Um riacho cercava o "Acampamento da Shechiná," assim todos poderiam saber os limites do acampamento. Outro regato marcava os limites do "Acampamento dos Levitas", e um terceiro, o "Acampamento dos Israelitas." Riachos menores originavam-se destas correntes principais e assinalavam as fronteiras entre cada tribo e mesmo entre uma família e outra. A água do Poço de Miriam fazia com que grama e árvores crescessem às margens do rio. As árvores davam frutos deliciosos, que tinham o sabor do Mundo Vindouro. As bandeiras dos quatro grupos Elohim instruiu Moshê: Cada um dos grupos deve ter sua própria bandeira. O povo deve marchar sob este estandarte. Cada bandeira tinha três cores, representando as três tribos. Cada cor correspondia à cor da pedra preciosa daquela tribo no peitoral do Sumo Sacerdote. 1 - A bandeira do grupo de Yehudá Esta bandeira tinha três listras; uma azul, representando a tribo de Yehudá; preta, representando a tribo de Yissachar, e uma branca, representando a tribo de Zevulun. Na bandeira estavam bordados os nomes Yehudá, Yissachar e Zevulun. Também possuía o seguinte versículo: "Levanta, ó Elohim, para que Teus inimigos sejam dispersados e os que Te odeiam fujam de Ti." A bandeira de Yehudá era a primeira a marchar; portanto, fazia sentido ter uma oração pedindo a Elohim que protegesse o povo judeu de seus inimigos. Esta bandeira tinha a pintura de um leão, porque a tribo líder, Yehudá, era comparada a este animal. 2 - A bandeira do grupo de Reuven Esta bandeira era também em três cores: vermelho para Reuven, verde para Shimon e uma mistura de branco e preto para Gad. Trazia os nomes destas três tribos. No centro possuía o seguinte versículo bordado: "Ouve, ó Israel, Elohim é nosso Elohim, Elohim é um." Por que foi escolhido este versículo? Antes que Yaacov morresse, perguntou a todos os filhos se acreditavam em Elohim. Eles responderam com este versículo. Reuven era o mais velho dos filhos e certamente o primeiro dentre eles a falar, então era apropriado que estas palavras se tornassem o lema da tribo de Reuven. Na bandeira havia um desenho de flores violetas chamadas dudaim (mandrágoras ou jasmim). No livro de Bereshit, na parashá de Vayetsê, a Torá nos relata como o pequeno Reuven, trouxe estas flores para sua mãe. Tomou cuidado de colher somente aquilo que não pertencia a ninguém, para não incorrer no pecado de roubo. Assim como Reuven se afastou do furto, sua tribo agia da mesma maneira. 3 - A bandeira do grupo de Efrayim As cores deste estandarte eram: preto, tanto para Efrayim como para Menashê; para Binyamin, uma mistura das cores de todas as bandeiras. Os nomes Efrayim, Menashê e Binyamin estavam na bandeira. Tinha o seguinte versículo bordado: "A nuvem de Elohim pairava sobre os israelitas quando eles viajavam durante o dia." Como a nuvem da Shechiná pairava sempre a oeste, o grupo que acampava a oeste recebia um versículo relacionado à nuvem de Elohim. Sobre esta bandeira havia uma pintura de um menino, porque Elohim chama a tribo de Efrayim de "um menino amado por Elohim." 4 - A bandeira do grupo de Dan As três cores desta bandeira eram: roxo para Naftali, a cor da safira para Dan, e pérola para Asher. Os nomes Dan, Naftali e Asher estavam bordados na bandeira. Havia também este versículo bordado: "Quando a arca repousava, Moshê proclamava: 'Volta, Elohim, e repousa entre os milhares e milhares de Israel!'" O desenho na bandeira era o de uma serpente, porque nosso Patriarca Yaacov comparou Dan a uma cobra. O significado dos estandartes Os estandartes que principiavam e lideravam os vários acampamentos no deserto, possuíam profundo significado espiritual, e não devem ser confundidos com os atuais brasões familiares, ou estandartes nacionais. De fato, as nações do mundo copiaram dos judeus a idéia de uma bandeira nacional; contudo, os estandartes foram projetados e expostos inteiramente por orientação Celestial. Os judeus viram profeticamente os estandartes na Outorga da Torá. Perceberam a Shechiná descendo sobre o Monte Sinai acompanhada de 22.000 carruagens de anjos próximos à Shechiná, e vasto número de carruagens adicionais que a rodeavam. Os anjos estavam agrupados ao redor da Shechiná como se fossem quatro divisões portando quatro diferentes estandartes: • À direita (sul), estava a divisão do anjo Michael. • À esquerda (norte), estava a divisão do anjo Uriel. • À frente (leste), estava a divisão do anjo Gavriel. • À retaguarda (oeste), estava a divisão do anjo Rafael. Os estandartes Celestiais de fogo foram percebidos pelos judeus em vários matizes de cores. A inspiradora visão dos exércitos celestiais fizeram os israelitas exclamar: "Se ao menos estivéssemos organizados sob estandartes, com a Shechiná em nosso meio, exatamente como os anjos!..." Por que desejaram estandartes? Ansiavam sentir a santidade especial de posicionarem-se como o exército Celeste, que beneficiava-se de um nível mais elevado de ligação com o Todo-Poderoso. Elohim informou então a Moshê que Ele concederia ao povo judeu seu pedido pelos estandartes. Porém foi apenas trinta dias depois do Tabernáculo ter sido erguido (e a Shechiná, que partira após o pecado do bezerro de ouro) que Elohim considerou os judeus merecedores de atingirem esse nível superior de santidade. Elohim ordenou a Moshê: "Os judeus devem acampar sob quatro estandartes líderes." Como as quatro divisões levantavam acampamento e seguiam jornada Quando as Tribos levantavam acampamento e seguiam jornada, entravam em formação de acordo com as especificações de Elohim. O Todo-Poderoso instruiu Moshê: "Ao iniciar cada jornada, a divisão sob o estandarte de Yehudá deve avançar para frente, e viajar à testa. Deve ser seguida pelas famílias levitas de Guershon e Merari. A próxima divisão a marchar é a de Reuven seguida pela família levita de Kehat. Então deverá avançar a divisão de Efrayim, e finalmente a de Dan." A ordem em que viajavam foi determinada de acordo com um profundo plano Divino. Yehudá ia na frente. E o grupo de Dan marchava por último. Por que? Quando Yaacov, nosso Patriarca, abençoou Yehudá, comparou-o a um leão. E quando Moshê deu-lhe sua última bênção, também comparou a tribo Dan a um leão. Por causa de sua grande força como "leões", estas duas tribos foram escolhidas para estarem à frente e atrás do povo judeu durante as viagens. A tribo de Dan, que era uma tribo numerosa, além de rechaçar os inimigos que atacavam pela retaguarda, recuperavam artigos perdidos por outras tribos. A grandeza dos estandartes Quando os israelitas tomavam suas respectivas posições sob os estandartes, a Shechiná descia das bandeiras celestiais para pairar sobre os judeus. Eram, desta forma, elevados a novos píncaros de santidade, como o exército de Elohim na Terra. As nações gentias que viam os judeus descansarem sob os estandartes eram tomadas de temor e reverência. Conseguiam reconhecer a santidade de um povo que vivia como uma unidade organizada para servir o Todo-Poderoso. Sentindo que os judeus na Terra pareciam-se com anjos Celestiais, exclamavam admirados: "Que nação é esta que se parece com a aurora, bela como a lua, clara como o sol, e que inspira temor sob seu estandarte?!" A memória dos estandartes jamais foi esquecida por nosso povo. Por milhares de anos depois de haverem tido os estandartes, sempre que um judeu era perigosamente tentado a comprometer sua fé a fim de granjear fama e fortuna, replicaria às persuasões dos gentios: "O que podem oferecer que se possa comparar à grandeza que uma vez experimentamos? No deserto, estávamos sob os estandartes, como o Acampamento de Elohim na Terra. Suas promessas são míseras e insignificantes, comparadas às do Todo-Poderoso." Assim, a lembrança da glória dos estandartes auxiliou os judeus no exílio a permanecerem fiéis e leais à Torá. Elohim ordena a Moshê para contar a tribo Levi Até agora a tribo de Levi não fora contada com as outras tribos. Então, Elohim ordena a Moshê: "Conte a tribo Levi e confira a árvore genealógica de cada família deste grupo." Por que a tribo Levi não foi contada junto aos outros grupos? Esta é uma das razões: Elohim disse a Moshê: "Os levitas, Meus servos no Tabernáculo, são tão sagrados que seus filhos serão contados desde a idade de um mês." Todas as outras tribos do povo judeu eram contadas a partir da idade de vinte anos. Apenas os levitas eram já contados ainda bebês. Por isso, Elohim ordenou que sua contagem fosse feita separadamente. Elohim ajuda Moshê a contar os levitas Quando Elohim disse a Moshê: "Conte os bebês do sexo masculino dos levitas a partir da idade de um mês." Moshê replicou: "Como posso fazer isso? Devo entrar em cada tenda das famílias levitas e contar os bebês? Isso não seria uma coisa muito correta de se fazer." "Não se preocupe," Elohim assegurou a Moshê. "Eu o ajudarei. Faça tua parte na mitsvá, e Eu farei a Minha. Fique simplesmente parado à soleira da tenda de um levita, e Eu revelar-te-Ei quantos de seus ocupantes devem ser incluídos no censo." Moshê começou a contar. Bateu à porta da primeira tenda levita. Porém, antes que pudesse entrar, ouviu uma voz Celestial que anunciava: "Há cinco meninos nesta tenda!" Moshê anotou e continuou até a próxima tenda. Ao chegar à sua entrada, a voz Celestial proclamou: "Há oito meninos nesta tenda!" Desta maneira, a voz dos Céus ajudou Moshê até que terminasse a contagem. Por que os levitas eram contados a partir de um mês de idade? Apesar de, em nenhuma das outras tribos nenhum homem com idade inferior a vinte anos ter sido contado no censo, os levitas eram exceção. Elohim disse a Moshê que contasse os varões levitas a partir da idade de um mês. (Antes de um mês de idade a vida de um recém-nascido é incerta). Por que os bebês dos levitas eram contados, apesar de serem jovens demais para realizarem qualquer tipo de serviço? (Um levi só pode servir a partir dos trinta anos.) Sabendo que até mesmo seus filhos eram contados no censo, os pais tomariam cuidados especiais para educar os filhos em santidade. Tanto pais quanto filhos merecem ser recompensados por todos os anos de preparo para o Serviço de Elohim. O resultado da contagem da tribo de Levi Quando Moshê totalizou o número de levitas do sexo masculino acima de um mês, viu que havia 22.300 deles. Como este total pode ser comparado aos totais das outras tribos? Consulte a tabela que mostra os números de cada tribo. Verá que a tribo dos levitas era a menor de todas. Isto mesmo tendo os levitas sido contados a partir da idade de um mês, ao passo que as outras tribos eram contadas a partir dos vinte anos! Por que esta tribo era tão pequena? As outras tribos foram forçadas a fazer trabalho escravo no Egito. Quando este trabalho começou, Elohim prometeu: "Quanto mais duro for o trabalho forçado do povo judeu, mais eu os farei se multiplicar." Por isso as mães das tribos restantes tinham seis filhos de uma só vez. Mas, como os levitas não foram obrigados a trabalhar, suas mulheres tinham apenas um bebê a cada vez. Como resultado desse fato, a tribo dos levitas era menor. Os levitas são designados como carregadores do Tabernáculo O filho de Yaacov, Levi, tinha três filhos: Guershon, Kehat e Merari. Eram os chefes das três famílias levitas. Elohim disse a Moshê: "Enquanto os filhos de Israel viajam pelo deserto, cada uma das três famílias levitas carregará partes do Tabernáculo." O quadro abaixo mostra quais objetos cada família levita carregava:
Os primogênitos são trocados pelos levitas Antes do pecado do bezerro de ouro, o primogênito de cada família era encarregado do serviço do Tabernáculo. Ele era o único a oferecer sacrifícios em nome de sua família. Entretanto, quando os primogênitos participaram do pecado do bezerro de ouro, foram punidos. Elohim disse: "Eles são impróprios para realizar Meu serviço no Tabernáculo. Ao invés deles, empregarei os levitas; eles não pecaram com o bezerro de ouro." Elohim ordenou a Moshê: "Conte todos os primogênitos dos israelitas a partir de um mês de idade até o mais velho!" Moshê contou-os. Havia 22.273 primogênitos. Elohim ordenou a Moshê: "Troque cada primogênito por um levita. O levita servirá no Tabernáculo ao invés dele." Havia 22.273 primogênitos, mas apenas 22.000 levitas. (Havia mais 300 levitas, mas como eram primogênitos também, não podiam ser usados para a troca). Portanto havia 273 primogênitos a mais do que levitas. Como seriam liberados esses primogênitos de seu dever de fazer o serviço? Elohim ordenou: "Faça com que cada um dos 273 primogênitos extra paguem cinco moedas de um shekel. Com este pagamento, estarão liberados do serviço no Tabernáculo. O dinheiro coletado deles será dado a Aharon e seus filhos." O general romano Hugentino desafiou Rabi Yochanan ben Zacai: "Seu mestre Moshê ou era ladrão, ou não sabia aritmética." "Por que diz isso?" - indagou Rabi Yochanan. O general esclareceu: "Moshê registrou na Torá que havia, ao todo, 22.000 levitas. Contudo, se somar o número de todas as famílias levitas, chega-se a soma total de 22.300 levitas. Uma vez que os primogênitos israelitas totalizavam 22.273 membros, havia, na verdade, um excesso de 27 levitas. "Por que, então, Moshê disse a 273 primogênitos para se redimirem com cinco shekel? Há duas possibilidades: ou Moshê errou nos cálculos, ou adulterou deliberadamente o total de levitas, para que seu irmão Aharon pudesse embolsar 1365 shecalim." Rabi Yochanan respondeu: "Sua conjectura está errada; dar-lhe-ei a verdadeira resposta. Moshê não incluiu os 300 levitas extras no total, porque estes 300 levitas também eram os primogênitos de suas famílias. Um primogênito não tem o poder de redimir outro. Conseqüentemente, realmente havia um excesso de 273 primogênitos israelitas, conforme a Torá os registra." O general aceitou imediatamente a explicação de Rabi Yochanan, e despediu-se dele. Quais dos primogênitos tinham de pagar? Moshê tinha um problema. Pensou: "Quando eu falar a um primogênito que é um dos 273 que devem pagar, pode ser que ele recuse: 'Por que deverei pagar? Não sou um dos primogênitos extra - sou um dos 22.000 que são substituídos por um levita!'" Moshê resolveu este problema com um sorteio. Preparou 22.000 pedaços de pergaminho nos quais escreveu "levitas" e outros 273 pedaços, nos quais escreveu "5 moedas de shekel." Misturou-os. Qualquer primogênito que sorteasse "5 moedas de shekel" era obrigado a pagar esta quantia. Sem ainda a invenção da imprensa, copiadora ou computador, certamente era um trabalhão preparar milhares e milhares de pedaços de pergaminho para o sorteio. Mesmo assim, Moshê decidiu proceder assim a fim de evitar discussões. Agora a Torá nos conta mais a respeito dos vários objetos carregados pelas três famílias levitas, começando pela família de Kehat. A família Kehat carregava os recipientes sagrados do Tabernáculo Apenas os levitas entre as idades de trinta e cinqüenta anos tinham permissão de carregar objetos pertencentes ao Tabernáculo. (Isso ocorria porque nesta idade um homem tem força total). Elohim ordenou a Moshê: "Você e Aharon devem contar os homens de Kehat entre trinta e cinqüenta anos. Eles carregarão os objetos mais sagrados do Tabernáculo (a arca, a mesa, a menorá e os dois altares). "Estes objetos não devem ser transportados em carroças. Os homens de Kehat devem carregá-los sobre os ombros. E não devem olhar ou tocar estes objetos enquanto estão sendo preparados para uma jornada. Antes de cada viagem, os cohanim devem envolver estes objetos sagrados em embalagens especiais. Apenas após estarem cobertos a família de Kehat será chamada para vir e carregá-los." Cada objeto tinha sua embalagem especial: A mesa: nunca podia estar vazia, nem mesmo quando o povo estava viajando. Doze pães sempre eram mantidos sobre a mesa e suas prateleiras. O altar de cobre: o fogo Celestial permanecia sempre sobre o altar, mesmo quando estavam viajando. O fogo tinha o formato de um leão. Antes de cada jornada, os cohanim punham uma cobertura de metal sobre o fogo. A arca: antes de cada jornada a arca era coberta com o parôchet (cortina divisória na frente do santo dos santos). Uma vez que os cohanim temiam que pudessem ser tentados a olhar para a arca se subissem em escadas para remover o parôchet, engendraram um método original para retirá-la: através de longos bastões removiam o parôchet dos ganchos que o atavam às colunas, e então, cuidadosamente o baixavam até que cobrisse completamente a arca, sem expô-la à visão de ninguém. Então estendiam uma segunda cobertura azul sobre ela. Nenhum outro utensílio era coberto com um tecido azul por fora, porém isto era feito com a arca a fim de chamar a atenção à sua santidade especial. O mais sagrado dos utensílios corresponde ao Trono Celestial de Glória. O tecido azul lembrava seu significado aos que o viam. Como a arca era transportada A cerimônia do transporte da arca também era especial: • Os quatro carregadores da arca precisavam marchar de frente para esse, nunca ficando de costas para a arca. Por conseguinte, os dois carregadores da frente andavam para trás. • Enquanto transportavam a arca, os cohanim cantavam louvores a Elohim (similar aos anjos que cantam a Elohim porque estão próximos da Shechiná). Um milagre maravilhoso ocorria quando os carregadores da arca pegavam suas barras. Não apenas era aparentemente sem peso, mas seus próprios carregadores eram levantados e carregados junto. Este milagre foi abertamente revelado e demonstrado quando os judeus, sob a liderança de Yehoshua, chegaram ao Jordão a dez de Nissan de 2488. Era época de primavera, e o Jordão transbordava além das margens. Yehoshua disse ao povo: "Elohim realizará agora um milagre que demonstrará claramente que Ele está em nosso meio. Ajudará a convencer vocês de que Ele expulsará as nações da Terra de Canaã." Yehoshua ordenou aos cohanim, que nessa ocasião especial carregassem a arca no lugar dos levitas, e que adentrassem as águas do Jordão. No momento em que os cohanim afundaram os pés no rio, a corrente inferior repentinamente deteve-se, transformando-se em muralhas que se elevaram a alturas gigantescas. Uma vez que as águas abaixo da posição dos cohanim continuaram a fluir para baixo, os cohanim encontraram-se de pé sobre o leito seco do rio. Yehoshua ordenou que a população inteira cruzasse o Jordão, enquanto os cohanim com a arca permaneciam em suas posições. Após o povo ter cruzado o rio, Yehoshua disse aos cohanim que retrocedessem e pisassem na margem leste. Assim que o fizeram, a muralha rompeu-se e as águas jorraram corrente abaixo. Os cohanim, carregando a arca, estavam agora separados de seus irmãos, que estavam na margem oeste do rio. A arca então, miraculosamente, levantou os cohanim por cima das águas até onde estavam o povo judeu. Nesta ocasião ficou óbvio a todos que a arca carregava seus carregadores. E isto ocorria o tempo inteiro. Da mesma forma que como a alma que dá vida sustenta o corpo, assim a arca, que é a alma e conteúdo espiritual do Tabernáculo, sustentava seus carregadores. O milagre da "arca carregar os que a carregam" ensina um conceito básico. Uma pessoa geralmente se dá crédito por "sustentar e cumprir a Torá", esquecendo-se de dar crédito à Torá por "sustentá-lo." O cumpridor da Torá é afortunado em ter sua vida cotidiana regida pela Torá, em ter seus filhos crescendo numa saudável atmosfera de respeito aos mais velhos, e restritos em todas as áreas pela disciplina da Torá. Reconheçamos agradecidos que "a arca nos sustenta", tanto hoje como sempre. Elazar é encarregado da família de Kehat Elazar, o terceiro filho de Aharon, foi indicado por Elohim como supervisor da família de Kehat. Distribuía as tarefas e determinava quem carregaria qual utensílio sagrado durante uma viagem. Elazar escolheu apenas os justos mais ilustres como carregadores. Também assegurou-se de que quando uma viagem estivesse prestes a começar, a família Kehat estivesse pronta. E quando os membros de Kehat paravam, ele conferia se os homens punham os objetos nos locais adequados no Tabernáculo. O próprio Elazar transportava o seguinte: na mão direita, óleo para o acendimento da menorá; na mão esquerda o incenso; num recipiente suspenso em seus braços a farinha para o sacrifício diário de Tamid; e em seu cinto, um pequeno frasco de óleo da unção. Elohim prometeu que cada uma das três famílias Levitas, Guershon, Kehat e Merari existirão para sempre. As famílias levitas possuíam a mesma importância que as tribos; assim sendo, sobreviverão até a chegada de Mashiach, junto com as tribos. Por enquanto, aprendemos em detalhes o que a família Kehat carregava. A próxima Parashá, Nassô, descreverá quais eram os objetos que as famílias de Guershon e Merari transportavam. |
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